Senadores reagem a tarifas impostas pelo ex-presidente
Na última semana, senadores republicanos votaram contra as tarifas de Trump sobre Brasil e Canadá, desafiando sua liderança.
Na semana de 29 de outubro de 2025, em Washington, D.C., senadores republicanos manifestaram sua oposição às tarifas impostas por Donald Trump sobre Brasil e Canadá. Essa votação histórica, que culminou em uma maioria de 52 a 48, destacou uma rara dissidência dentro do partido, que normalmente se mostra leal ao ex-presidente.
A rebelião dos senadores
Cinco senadores, incluindo Mitch McConnell e Rand Paul, se uniram para votar contra as tarifas, mostrando que, embora a lealdade a Trump ainda prevaleça, há um espaço crescente para a dissidência dentro do partido. A mobilização do vice-presidente JD Vance para evitar essa rebelião não foi suficiente para impedir a maioria dos senadores de se manifestar.
Contexto das tarifas
As tarifas propostas por Trump foram criticadas por muitos dentro do partido, especialmente por estarem ligadas a questões políticas em vez de reais disputas comerciais. O senador Thom Tillis expressou sua preocupação de que essas tarifas estivessem relacionadas à perseguição política de aliados de Trump no Brasil, em vez de serem uma medida comercial justificada.
Consequências políticas
Esse desafio à liderança de Trump pode sinalizar uma nova fase para os republicanos no Congresso, que têm hesitado em confrontar o ex-presidente. Embora seja improvável que a Câmara dos Representantes vote sobre a cessação dessas tarifas, a ousadia dos senadores pode abrir portas para futuras ações contra a influência de Trump sobre o partido.
O que vem a seguir
Com as próximas eleições se aproximando, o comportamento dos senadores pode ser um indicativo de como o Partido Republicano planeja se posicionar em relação a Trump e suas políticas. A crescente dissidência entre os republicanos pode ter um impacto significativo na dinâmica política nos próximos meses.