A proposta gera descontentamento entre os parlamentares, que pedem rever essa decisão.
A proposta de Trump de importar carne da Argentina gera descontentamento entre republicanos.
Na quarta-feira (4), em Washington, a proposta do presidente Donald Trump de importar carne da Argentina suscitou reações adversas entre republicanos no Congresso. Durante uma visita ao Salão Oval, senadores como John Thune e Deb Fischer manifestaram suas preocupações, destacando os potenciais danos à indústria de carne dos EUA.
Preocupações de líderes republicanos
Fischer, representante de um estado produtor de carne, expressou sua insatisfação diretamente ao secretário de Agricultura, Brooke Rollins. “Estou realmente preocupada com a direção que os comentários do presidente indicam”, afirmou Fischer. Em uma postagem nas redes sociais, ela instou a administração a priorizar acordos comerciais que beneficiem os produtores locais.
Reações de membros da Câmara
Na Câmara dos Representantes, a deputada Harriet Hageman também levantou questões sobre a proposta durante uma conferência republicana. Oito membros da Câmara enviaram uma carta à Casa Branca pedindo mais informações sobre a decisão, enfatizando que qualquer política de importação deve respeitar os mesmos padrões rigorosos exigidos para as indústrias americanas.
Defesa de Trump
Apesar das críticas, Trump permaneceu firme em sua posição, alegando que as tarifas impostas anteriormente ajudaram a salvar os pecuaristas nos EUA. Ele declarou que, se não fossem as tarifas, a situação da indústria de carne estaria tão ruim quanto nas últimas duas décadas.
Considerações finais
O porta-voz da Câmara, Mike Johnson, reconheceu que existem preocupações entre os membros sobre os impactos da importação na produção de carne americana. Ele defendeu a política comercial da administração, ressaltando a necessidade de garantir que as negociações comerciais não resultem em consequências indesejadas. A situação continua a evoluir, com discussões em andamento sobre o futuro da política agrícola dos EUA.
