Pintura se torna a mais cara da arte moderna em leilão da Sotheby's
Obra de Klimt é leiloada por R$ 1,2 bilhão, tornando-se a mais cara da arte moderna.
Retrato de Elisabeth Lederer de Klimt é leiloado por R$ 1,2 bilhão
No dia 18 de novembro de 2025, o Retrato de Elisabeth Lederer, uma obra do renomado pintor austríaco Gustav Klimt, foi arrematado por impressionantes US$ 236,4 milhões, equivalentes a mais de R$ 1,2 bilhão. Essa venda marca um novo recorde no mundo da arte moderna, posicionando a pintura como a mais cara da categoria já leiloada.
Detalhes da Obra e Leilão
O Retrato de Elisabeth Lederer, que tem quase dois metros de altura, foi pintado entre 1914 e 1916. A obra retrata a jovem Elisabeth, herdeira de um casal de mecenas que apoiava Klimt, vestida em um robe chinês. O leilão, realizado na Sotheby’s em Nova York, teve uma expectativa inicial de venda em torno de US$ 150 milhões, mas a competitividade entre seis licitantes elevou rapidamente o preço final.
Contexto Histórico e Valor de Mercado
Esse retrato agora ocupa o segundo lugar na lista das obras de arte mais caras já vendidas em leilão, ficando atrás apenas do famoso Salvator Mundi, de Leonardo da Vinci, que foi arrematado por US$ 450,3 milhões em 2017. O Retrato de Elisabeth Lederer não apenas se destaca pelo preço, mas também por sua rica história, que inclui um saque pelos nazistas e quase destruição em um incêndio durante a Segunda Guerra Mundial. Em 1948, a pintura foi recuperada pelo irmão de Elisabeth Lederer, permanecendo em sua posse até 1983.
Legado e Propriedade
Após a morte do irmão de Elisabeth, a obra foi adquirida por Leonard A. Lauder, herdeiro da famosa marca de cosméticos Estée Lauder. A Sotheby’s optou por não revelar o nome do comprador atual, mas o valor atingido na venda demonstra o crescente interesse e valorização de obras de arte moderna no mercado contemporâneo.
O Impacto na Cena Artística
O alto valor da venda não apenas reforça a importância de Klimt na arte moderna, mas também destaca a tendência crescente de leilões que atraem colecionadores dispostos a investir grandes quantias em obras significativas. Este evento na Sotheby’s pode influenciar futuros leilões e a forma como obras de arte são percebidas no mercado.
Conclusão
A venda do Retrato de Elisabeth Lederer é um marco na história do leilão de arte, não só pelo seu valor, mas também pelo contexto e legado que a obra carrega. À medida que o mercado de arte continua a evoluir, a expectativa é que mais obras de artistas renomados como Klimt alcancem valores recordes em leilões ao redor do mundo.
Fonte: www.metropoles.com
Fonte: Alexi Rosenfeld/Getty Images