Alerta para retaliações do Comando Vermelho segue durante a madrugada
Após confronto com 64 mortos, Rio de Janeiro se prepara para possíveis retaliações do Comando Vermelho.
Nesta madrugada de quarta-feira (29), as autoridades do Rio de Janeiro permanecem em alerta para possíveis retaliações do Comando Vermelho (CV) após um intenso confronto que aconteceu na terça-feira (28), resultando na morte de 64 pessoas, entre elas 60 criminosos e 4 policiais. O governador Cláudio Castro informou que a polícia está em prontidão, com a expectativa de que os serviços públicos funcionem normalmente.
Contexto da operação
A operação teve como objetivo combater a presença e a expansão do Comando Vermelho nas comunidades da Penha e do Alemão. Segundo informações, os agentes policiais conseguiram desmantelar a maioria das tentativas de bloqueio nas ruas feitas pelos criminosos. Castro enfatizou que, apesar das dificuldades, a polícia está posicionada em locais estratégicos para garantir a segurança da população.
Números da operação
Os dados da operação são alarmantes: 64 mortos, sendo 60 criminosos e 4 policiais, além de 81 prisões realizadas. As apreensões incluem 93 fuzis, e entre os detidos, destaca-se Thiago do Nascimento Mendes, conhecido como Belão, que é apontado como o operador financeiro do Comando Vermelho no Complexo da Penha.
Desdobramentos e consequências
A ação policial, marcada por um forte aparato logístico e tecnológico, mobilizou cerca de 2.500 agentes e utilizou drones, helicópteros e veículos blindados. O governador Castro criticou a falta de apoio das Forças Armadas, ressaltando a necessidade de uma maior colaboração do governo federal no combate ao crime organizado. Ele descreveu o dia como um período de caos para os moradores, que enfrentaram dificuldades para retornarem para casa devido à suspensão parcial do transporte público.
Preparação para o futuro
O governo do Rio de Janeiro se prepara para enfrentar novas tentativas de retaliações do Comando Vermelho, com a expectativa de uma operação contínua para restabelecer a ordem e segurança nas comunidades mais afetadas.
