Rotina de Benício, menino de 6 anos, em tragédia médica em Manaus

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Como a vida alegre do menino foi interrompida por um erro no tratamento

Benício, menino de 6 anos, morreu após erro médico em hospital de Manaus.

A tragédia da rotina de Benício e seu erro médico

Benício Xavier, de apenas 6 anos, teve sua rotina interrompida de forma abrupta após um erro médico no Hospital Santa Júlia, em Manaus, onde recebeu uma dose inadequada de adrenalina intravenosa. O fato ocorreu na madrugada do dia 23 de novembro, após vários eventos que culminaram em sua morte. A médica envolvida no caso admitiu a falha em um documento formal, e o caso está sendo investigado como homicídio doloso qualificado.

Vida alegre e cheia de atividades

Benício era descrito por seus pais como uma criança carinhosa e entusiasta dos desenhos animados. Nos fins de semana, acordava cedo para assistir a seus programas favoritos, sempre ao lado da família. Durante a semana, ele frequentava a escola pela manhã e aproveitava a tarde para nadar. A alegria do menino era contagiante, especialmente nas saídas em família a restaurantes, onde ele adorava se divertir em brinquedotecas.

Recentemente, Benício estava animado para se formar no ABC, uma fase que sempre sonhou, e seus pais incorporaram momentos de celebração durante a cerimônia de formatura, que ocorreu no último sábado (6). Porém, a tragédia se abateu sobre a família quando, em 22 de novembro, Benício foi levado ao hospital pela primeira vez com sintomas de tosse seca e suspeita de laringite.

O erro fatídico no hospital

No hospital, Benício recebeu lavagem nasal e foi tratado com soro e xarope. Contudo, recebeu também três doses de adrenalina intravenosa, cada uma de 3 ml a cada 30 minutos. Sua família se recorda que nunca tinha visto seu filho receber esse tipo de medicação por via intravenosa, algo que levantou preocupações a partir do início do tratamento.

Após a administração do medicamento, Benício começou a apresentar sintomas graves. Ele ficou pálido e suas extremidades arroxeadas, além de relatar que “o coração estava queimando”. Com a saturação caindo drasticamente para 75%, sua condição se agravou rapidamente, levando a uma série de paradas cardíacas.

Consequências e investigação

A médica responsável pela administração do tratamento, identificada como Juliana, foi temporariamente afastada após a morte de Benício e um processo ético foi aberto pelo Conselho Regional de Medicina do Amazonas (CREMAM). Em depoimento, ela reconheceu que a prescrição havia sido feita de forma incorreta, afirmando que deveria ter sido administrada via oral e não intravenosa. A técnica de enfermagem envolvida, Raiza Bentes Paiva, também se afastou de suas funções, garantindo que apenas seguiu as orientações do sistema.

O delegado Marcelo Martins está conduzindo a investigação, que se concentra em apurar os detalhes da conduta médica e a possibilidade de crueldade no tratamento dado ao menino. A pressão em torno do caso é intensa, dada a fragilidade da situação e o sofrimento do pequeno Benício, que teve sua vida interrompida de forma tão trágica.

Reflexões sobre a segurança médica

Este caso ressalta a importância da segurança no atendimento médico, especialmente em situações delicadas envolvendo crianças. A família de Benício busca justiça enquanto se lembram das alegrias que seu filho trouxe a suas vidas, refletindo sobre como um erro pode levar a consequências irreparáveis. O compromisso com a segurança deveria ser inabalável em instituições de saúde, e tragédias como essa devem servir de alerta para todos os profissionais da área.

As memórias de Benício, com sua curiosidade e amor pela vida, permanecerão na história de sua família. Sua trágica morte traz à tona a necessidade urgente de revisões nos protocolos de atendimento e a responsabilização de práticas inadequadas para garantir que nenhuma outra família enfrente um destino semelhante.

Fonte: baccinoticias.com.br

Fonte: Divulgação

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