Criminosos comuns foram identificados como responsáveis pelo assalto ao museu em Paris

O roubo de 102 milhões de dólares em joias do Louvre foi realizado por amadores, segundo a promotoria de Paris. Quatro suspeitos estão detidos.

Roubo no Louvre foi realizado por amadores

O roubo em plena luz do dia de joias históricas avaliadas em 102 milhões de dólares (R$ 548 milhões) do Museu do Louvre, em Paris, no mês passado, foi executado por criminosos comuns, e não pelo crime organizado, afirmou, neste domingo (2 de novembro), a promotoria de Paris.

Detalhes do assalto

Em 19 de outubro, dois homens estacionaram um veículo do lado de fora do Louvre, subiram uma escada até o segundo andar, quebraram uma janela, arrombaram vitrines com esmerilhadeiras e fugiram na garupa de scooters – tudo isso em menos de sete minutos. Quatro suspeitos foram indiciados preliminarmente e detidos, incluindo três que seriam membros da equipe que invadiu o museu. O perfil dos envolvidos não indica histórico de criminosos especializados em roubo de artefatos, mas sim o de amadores.

Investigação em andamento

O ministro do Interior da França, Laurent Núñez, comentou que um último suspeito ainda foragido pode ser o organizador do assalto. A promotora Laure Beccuau mencionou que o perfil dos ladrões não é típico de profissionais capazes de executar operações complexas. Detalhes indicam que os ladrões abandonaram ferramentas e até a joia mais valiosa durante a fuga, o que reforça a ideia de que eram amadores.

Identificação dos suspeitos

Uma semana após o ataque, a polícia prendeu dois homens suspeitos de terem invadido o Louvre, ambos moradores de Aubervilliers, no norte de Paris. Eles “admitiram parcialmente” o envolvimento no crime, enquanto outros dois suspeitos foram detidos posteriormente. A promotora indicou que um dos presos tem um histórico criminal considerável, incluindo furto qualificado. Vestígios de DNA foram encontrados no caminhão de mudanças, ligando os suspeitos ao crime, enquanto a investigação continua para identificar possíveis cúmplices.