Roubo de obras de Portinari e Matiss em São Paulo preocupa autoridades

O local passa ainda por perícia da Polícia Civil

Três gravuras de artistas renomados foram levadas de biblioteca durante a exposição

Obras de Portinari e Matiss foram roubadas de exposição em São Paulo.

Roubo de obras Portinari e Matiss em São Paulo

No dia 7 de dezembro, a Biblioteca Mário de Andrade, na capital paulista, sofreu um roubo que preocupou autoridades e amantes da arte. Treze obras foram levadas durante a exposição “Do livro ao museu: MAM São Paulo e a Biblioteca Mário de Andrade”, um evento que visava celebrar a arte e a cultura, mas que agora é marcado por um crime audacioso. Entre as obras roubadas, destacam-se cinco gravuras de Candido Portinari e oito de Henri Matiss,
que incluem a famosa obra ‘Menino de Engenho’.

Contexto do roubo e ações da prefeitura

A gestão municipal informou que todas as peças contabilizavam uma apólice de seguro. Além disso, os responsáveis pela Biblioteca asseguraram que o local contava com um sistema de vigilância e câmeras de segurança. As autoridades policiais estão recebendo material relevante para a investigação, e a biblioteca passa por perícia a fim de identificar como o crime ocorreu. A rápida ação dos criminosos, que invadiram o espaço aproximadamente às 10h, deixou uma marca de insegurança na cultura local.

Detalhes da ação criminosa

Segundo relatos da Polícia Militar, dois homens armados entraram na biblioteca, renderam os seguranças e conseguiram escapar levando as obras. A PM confirmou que ninguém ficou ferido durante a ação. Imediatamente após o roubo, as operações de busca foram intensificadas na região para localizar os suspeitos.

A Biblioteca Mário de Andrade e sua importância

Inaugurada em 1926, a Biblioteca Mário de Andrade é considerada a segunda maior do Brasil, atrás apenas da Biblioteca Nacional. O espaço é um marco histórico e arquitetônico da cidade, projetado no estilo Art Déco, e foi tombado em 1992. Em 2007, passou por uma reforma significativa e reabriu as portas ao público em 2011, oferecendo um acervo de 327 mil livros, dos quais 51 mil são raros. A biblioteca sempre foi um ponto de referência para os amantes da literatura e da arte, e o roubo recente representa um duro golpe para a cultura paulista.

O futuro das obras roubadas

As autoridades estão agora focadas em recuperar as obras e trazer os responsáveis à justiça. O valor das obras e a sua importância cultural são inestimáveis, o que aumenta a pressão sobre as forças de segurança para resolver o caso rapidamente. A expectativa é que a revisitação do local e a coleta de informações sejam suficientes para levar a uma solução. As consequências deste incidente vão além da perda material; ele levanta questões sobre a segurança em espaços culturais e a proteção do patrimônio artístico.

O roubo não é apenas uma questão de segurança, mas um alerta sobre a valorização e a proteção do acervo cultural brasileiro. As investigações continuam, enquanto a cidade de São Paulo reflete sobre a vulnerabilidade de seus patrimônios.

Informações adicionais da polícia e das autoridades locais ainda estão sendo compiladas, e atualizações sobre o caso serão fornecidas assim que disponíveis.

Fonte: jovempan.com.br

Fonte: O local passa ainda por perícia da Polícia Civil

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