Rússia avança em ofensiva enquanto busca tratativas de paz na Ucrânia

m colorida de Vladimir Putin e Volodymyr Zelensky

Vladimir Putin mantém operações militares em meio a negociações com Kiev

Apesar das negociações de paz, Rússia intensifica ofensivas no leste da Ucrânia.

Rússia avança mesmo com tratativas de paz em andamento

No dia 8 de dezembro de 2025, em um contexto de crescente tensão, a Rússia avança em sua proposta militar, mesmo diante de novas negociações para um acordo de paz com a Ucrânia. O presidente Vladimir Putin mantém o ritmo das ofensivas militares, reformulando o mapa geopolítico na região enquanto a Ucrânia busca preservar sua integridade territorial.

Na última semana, o Kremlin divulgou que Putin recebeu detalhes sobre os avanços das tropas russas em território ucraniano. O chefe do Estado-Maior, Valery Gerasimov, anunciou que as forças russas tomaram o controle de Pokrovsk, uma importante localidade logística, além de Vovchansk, na região de Kharkiv. Durante uma visita a um posto de comando, Putin ordenou reforços logísticos para o inverno.

Gerasimov também informou que as tropas russas iniciaram operações para capturar Huliaipole, em Zaporizhzhia, além de avançarem rumo ao rio Gaichur. Segundo os relatos, um contingente ucraniano foi cercado em Vovchansk, enquanto as forças russas alegam controlar parte do sul de Dimitrov. Em declarações públicas, Putin enfatizou o desempenho de suas tropas, dizendo que elas mantêm a iniciativa em praticamente todas as frentes.

Entretanto, o Estado-Maior ucraniano contesta essas informações. Autoridades em Kiev afirmam que Kupyansk continua sob controle da Ucrânia e negam as alegações russas sobre cerco e perdas significativas em Pokrovsk e Vovchansk, considerando-as exageradas. O controle de Pokrovsk é essencial para garantir rotas logísticas na região, o que torna sua posição estratégica vital para o conflito.

O presidente Zelensky, reagindo à situação, minimizou as perdas e pediu mais apoio militar do Ocidente, alertando para a escassez de tropas e dificuldades na mobilização. Enquanto isso, negociações diplomáticas seguem entre Washington e Moscou, desconsiderando a participação da Ucrânia, o que acirrou ainda mais as tensões políticas e diplomáticas.

Efeito da diplomacia nas operações militares

Uma reunião crucial entre o enviado especial dos EUA e Putin no Kremlin não resultou em um acordo, e a comunicação se dá apenas entre Washington e Moscou. Zelensky solicitou informações sobre as negociações, mas não obteve respostas satisfatórias. Enquanto isso, a Rússia continua expandindo seu controle, especialmente nas regiões de Luhansk e Donetsk, com intensificação de ataques aéreos em diversas localidades, incluindo a capital ucraniana.

O plano preliminar de paz em discussão entre EUA e Rússia prevê que a Ucrânia ceda integralmente Luhansk, Donetsk e a Crimeia, além de partes das regiões ocupadas de Zaporíjia e Kherson. A retirada das tropas ucranianas é uma exigência central, a qual Zelensky categoricamente rejeita, considerando qualquer cedência de território inaceitável. Para o presidente ucraniano, a questão territorial se torna o principal obstáculo nas negociações.

O Instituto para o Estudo da Guerra (ISW) reporta que a Ucrânia estabeleceu um cinturão defensivo ao longo de Donetsk nos últimos 11 anos, porém, a Rússia conseguiu fazer avançar suas tropas ao redor de localidades chave, como Pokrovsk e Kostyantynivka. O ISW também observa que a tomada completa de Donetsk pode levar anos, apesar dos recentes avanços.

Putin, por sua vez, não hesita em afirmar que a Rússia buscará o controle total do Donbas pela força, caso não haja uma retirada ucraniana. Atualmente, a Rússia detém 19,2% do território ucraniano, incluindo Luhansk, mais de 80% de Donetsk e partes significativas de Kherson, Zaporizhzhia e Kharkiv.

A anexação da Crimeia continua a ser um tema central para Putin, que alega ter agido em defesa de um povo ameaçado após eventos políticos em Kiev. Enquanto isso, Kiev permanece firme em sua posição de que a paz não será alcançada à custa de sua soberania territorial.

Zelensky enfatizou a necessidade de um acordo que não signifique rendição, afirmando que a Ucrânia está preparada para qualquer eventualidade. O presidente ucraniano está comprometido em dialogar com seus parceiros para assegurar que a paz proposta respeite a integridade territorial do país, reafirmando seu compromisso com a luta pela soberania nacional.

Fonte: www.metropoles.com

Fonte: m colorida de Vladimir Putin e Volodymyr Zelensky

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