Rússia busca reafirmar parceria com a China após encontro de Trump e Xi

Delegação russa chega a Hangzhou para fortalecer laços comerciais e políticos

Após as conversas de Trump com Xi, a Rússia enviou uma delegação a Hangzhou para reforçar sua aliança com a China.

Em Hangzhou, China, no dia 3 de outubro de 2023, a Rússia enviou uma delegação liderada pelo Primeiro-Ministro Mikhail Mishustin, buscando reforçar laços comerciais e políticos após os “incríveis” diálogos entre Donald Trump e Xi Jinping na semana anterior. Durante a visita de dois dias, acordos foram assinados para a cooperação em áreas como comércio, investimento e energia.

Fortalecimento das relações

Mishustin, referindo-se a Li Qiang como seu “querido amigo”, enfatizou que as relações entre Rússia e China estão em seu nível mais alto em séculos. Ele afirmou que, apesar das sanções ocidentais, a parceria continua a se desenvolver em todas as áreas. Li Qiang, por sua vez, afirmou que a China está disposta a fortalecer a cooperação, sem especificar os obstáculos mencionados.

Contexto geopolítico

A China se posiciona como o principal aliado internacional da Rússia, não condenando a invasão da Ucrânia em 2022 e sustentando a retórica russa ao se referir ao conflito como uma “crise”. A aliança, firmada em uma parceria de “sem limites”, tem sido crucial para a Rússia, que busca mitigar o impacto das sanções ocidentais sobre seu mercado de energia.

A resposta dos EUA

A visita russa acontece logo após Trump ter declarado que havia alcançado um acordo de um ano com a China sobre suprimentos de terras raras e reduzido tarifas ligadas ao fentanil pela metade. A Rússia, ao observar as reuniões construtivas entre China e EUA, demonstrou desconforto, especialmente após a decisão de Trump de cancelar um encontro com Vladimir Putin, expressando frustração com a falta de progresso em relação à guerra na Ucrânia.

Conclusão

A missão da delegação russa em Hangzhou revela a importância da parceria com a China em um cenário de crescente tensão com os EUA, refletindo a necessidade de Moscou de solidificar suas relações com seu aliado mais poderoso.

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