Sanções e tarifas como política: impactos globais segundo o IIF

Análise crítica sobre a eficácia das sanções e tarifas na economia global

Marcello Estevão, do IIF, critica o uso excessivo de sanções e tarifas, apontando seus efeitos contraproducentes na economia global.

Em 5 de outubro de 2023, o economista-chefe do IIF (Instituto de Finanças Internacionais), Marcello Estevão, fez um alerta sobre os riscos associados ao uso recorrente de sanções e tarifas como ferramentas de política econômica e diplomática. Durante sua participação no programa ‘WW Especial’, ele afirmou que, embora sanções e tarifas possam trazer resultados positivos em situações específicas, seu uso excessivo tende a ser contraproducente para a ordem global.

Efeitos negativos das sanções e tarifas

Estevão enfatizou que a eficácia dessas medidas é comprometida pela falta de um apoio global consistente e pela presença de “válvulas de escape” que permitem a continuação de atividades comerciais. Por exemplo, a Rússia continua a vender petróleo para países como China e Índia, mesmo sob sanções, utilizando métodos como as “embarcações sombras”.

O impacto na confiança internacional

O economista destacou que, ao adotar uma postura unilateral e maximalista em relação a sanções e tarifas, um país pode não apenas enfraquecer sua própria posição no sistema internacional, mas também corroer a confiança nas relações econômicas globais. A história sugere que o uso excessivo dessas ferramentas pode gerar custos difusos para os aliados e fortalecer alternativas fora do sistema tradicional.

Conclusão sobre as políticas unilaterais

Ao finalizar, Estevão concluiu que, se um país se considera soberano a ponto de impor sanções de maneira unilateral, isso pode ser contraproducente, especialmente em um sistema internacional que historicamente depende de colaboração.
Apresentado por William Waack, o programa é exibido aos domingos, às 22h, em todas as plataformas da CNN Brasil.

Fonte: www.cnnbrasil.com.br

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