Sanções dos EUA a empresas russas de petróleo: impacto e estratégia de Trump

Sergei Karpukhin/Reuters

Análise das novas sanções e suas possíveis consequências no cenário da guerra na Ucrânia

EUA impõem sanções a empresas russas de petróleo, marcando mudança na estratégia de Trump em relação à guerra na Ucrânia.

As novas sanções dos Estados Unidos contra Rosneft e Lukoil, anunciadas em 23 de outubro de 2025, marcam a primeira ação significativa desde que Donald Trump retornou ao cargo em janeiro. As sanções, conforme declarado pelo secretário do Tesouro, Scott Bessent, são uma resposta à “recusa de Putin em encerrar a guerra sem sentido” na Ucrânia.

O que as sanções envolvem

As medidas incluem o congelamento dos ativos das duas maiores empresas de petróleo da Rússia nos EUA e a proibição de negócios com elas. Além disso, o governo americano está ameaçando impor sanções secundárias a instituições financeiras estrangeiras que negociam com Rosneft e Lukoil, o que poderia afetar bancos que facilitam a venda de petróleo russo para países como China, Índia e Turquia.

Desafios e expectativas

Trump descreveu as sanções como “tremendas”, mas especialistas divergem sobre sua eficácia. A aplicação rigorosa será crucial para determinar se as sanções terão um impacto real na guerra na Ucrânia. A pressão sobre os bancos pode complicar a situação financeira dessas empresas, que representam cerca de 50% das exportações de petróleo da Rússia, segundo a Bloomberg.

Consequências potenciais

Enquanto Trump tenta equilibrar sua promessa de manter os preços do petróleo baixos e gerenciar a crise do custo de vida, as sanções podem ter um efeito colateral indesejado. Além disso, a comunidade internacional continua a pressionar por mais apoio a Ucrânia, incluindo o uso de ativos russos congelados para financiar sua defesa. A situação permanece dinâmica, com Trump enfrentando desafios em sua estratégia e sua relação com Putin.

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