Seis policiais detidos com R$ 45 milhões em ouro no Amazonas

Divulgação/PMAM

Operação da PMAM resulta na maior apreensão de ouro do estado

Na noite de 29/10, a PMAM prendeu seis pessoas, incluindo policiais, com 77 barras de ouro.

Na noite de 29 de outubro de 2025, a Polícia Militar do Amazonas (PMAM) realizou a prisão de seis indivíduos, entre eles um policial civil e dois militares, em Manaus, durante uma operação que resultou na apreensão de 77 barras de ouro, avaliadas em aproximadamente R$ 45 milhões. A ação é considerada a maior apreensão de ouro já registrada no estado e foi deflagrada após uma denúncia anônima ao 190.

Ação policial e detalhes da operação

A operação foi coordenada pelas Rondas Ostensivas Cândido Mariano (Rocam), que se dirigiu a uma residência no bairro Parque Dez de Novembro, onde uma família estava sendo mantida refém. Ao chegarem ao local, os policiais encontraram parte do grupo criminoso e os moradores rendidos. Os envolvidos foram identificados como agentes de segurança, sendo dois cabos da PMAM e um investigador da Polícia Civil do Amazonas (PCAM). A casa pertencia a um venezuelano, que pode estar usando o imóvel como ponto de armazenamento do ouro contrabandeado.

Material apreendido

Os policiais encontraram 77 barras de ouro, totalizando 72,6 quilos, além de armamentos e veículos. Entre os itens apreendidos estão:

  • 5 armas de fogo (incluindo carabina e pistolas)
  • 119 munições calibre 9 mm e 13 munições .40
  • 2 veículos: Volkswagen Tiguan blindado e Volkswagen T-Cross com fundo falso
  • R$ 2.150 em espécie e US$ 5
  • 8 celulares, algema, coldre e 2 coletes balísticos

Todo o material foi encaminhado à Superintendência da Polícia Federal (PF) em Manaus.

Consequências e investigações

O comandante-geral da PMAM, coronel Klinger Paiva, informou que o caso será investigado pelo delegado-geral da PCAM e a PF, que também apurará a possível participação de outros servidores públicos no esquema. A Corregedoria da SSP-AM está monitorando o caso, e os policiais envolvidos enfrentarão sanções disciplinares. Paiva enfatizou que a instituição não tolera esse tipo de comportamento entre seus membros.

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