Senador discute ameaças e estratégias do crime organizado.
Sergio Moro detalha em entrevista as ameaças do PCC e o plano para resgatar Marcola.
Consequências da Ameaça
Sergio Moro revelou em uma recente entrevista ao podcast Fala Glauber as ameaças enfrentadas em sua luta contra o crime organizado. O plano do PCC não apenas visava sua vida, mas também incluiu tentativas de resgatar Marcola, líder da facção. Essa situação destaca a gravidade da penetração do crime nas estruturas sociais e governamentais.
O plano do PCC contra Sergio Moro
Após as eleições de 2022, Moro foi alertado pelo Ministério Público sobre um plano do PCC que incluía planos de assassinato e sequestro. A resposta rápida da Polícia Federal, que montou uma força-tarefa, foi crucial para desarticular a célula criminosa envolvida.
Tentativa de resgate de Marcola
Os planos de resgate de Marcola, que já existiam, foram intensificados após sua transferência para um presídio federal em Brasília. A escolha da localização se deu pela percepção de maior segurança em relação a outros locais, como Porto Velho. Informações de inteligência revelaram que o PCC planejava uma operação audaciosa, utilizando veículos blindados e armamento pesado, incluindo metralhadoras de alto calibre.
O combate ao crime organizado
Moro enfatizou a importância de um enfrentamento rigoroso contra o crime, citando sua atuação para convencer o então presidente Jair Bolsonaro a decretar uma Operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no entorno do presídio em Brasília. Medidas de segurança, como a instalação de um carro de combate do Exército e a blindagem das torres de vigilância, foram implementadas para prevenir possíveis ataques.
Impactos e considerações finais
O senador ressaltou que o Estado não pode demonstrar fraqueza diante do crime organizado, mencionando os ataques do PCC em 2006 como um exemplo de como a facção conseguiu evitar a transferência de seus líderes. Moro concluiu que o combate ao crime organizado exige uma aplicação rigorosa das leis, aliada a investimentos em tecnologia e proteção contínua aos agentes públicos, para conter a ousadia das facções criminosas.
Fonte: baccinoticias.com.br
Fonte: Marcos Corrêa/PR



