Em entrevista ao Podcast 3 Irmãos, o ministro Fernando Haddad expressou preocupações sobre o uso abusivo da recuperação judicial por alguns setores da economia, sem especificar quais. A declaração surge no contexto de medidas do governo para combater fraudes tributárias e corrupção, incluindo a criação de uma delegacia na Receita Federal. Haddad também mencionou uma operação da Polícia Federal que reteve cargas de óleo diesel em um esforço para combater o crime organizado.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, levantou suspeitas sobre o uso abusivo da recuperação judicial por setores da economia.
Suspeitas sobre o uso abusivo da recuperação judicial foram levantadas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que afirmou que “um ou dois setores da economia” podem estar se beneficiando indevidamente desse processo legal. Durante uma entrevista ao Podcast 3 Irmãos, Haddad comentou que existem indicações de um “abusozinho” no uso desse instrumento, que é destinado a socorrer empresas em crise financeira.
Contexto da declaração
Haddad não detalhou quais setores estão sob suspeita, mas enfatizou que a análise está sendo realizada com calma. O ministro destacou que existem situações que podem ser evidentes e outras que são apenas suspeitas. A fala se deu em um momento em que Haddad discorria sobre estratégias para enfrentar a corrupção e as fraudes tributárias no Brasil.
Medidas contra corrupção
O ministro também mencionou a operação da Polícia Federal realizada na Refinaria de Manguinhos, no Rio de Janeiro, que resultou na retenção de cargas de quatro navios transportando óleo diesel. Haddad afirmou que o governo está comprometido em criar uma delegacia na Receita Federal com o objetivo de combater o crime organizado, enfatizando a necessidade de punir e cortar a fonte de financiamento desses crimes.
Implicações para a economia
As declarações do ministro destacam a preocupação com práticas que podem comprometer a integridade do sistema de recuperação judicial. A análise do uso deste mecanismo por setores da economia pode levar a uma revisão das regras e práticas atuais, visando garantir que ele cumpra seu papel de forma justa e eficaz.