Paralisação afeta economia e serviços essenciais
A partir de quarta-feira (1°), o governo dos EUA entra em shutdown devido à falta de acordo orçamentário, impactando diversos setores e serviços essenciais.
Shutdown nos EUA começa
A partir de quarta-feira (1°), o governo dos EUA entra em shutdown devido à falta de acordo entre democratas e republicanos no Congresso sobre o orçamento de 2026. Isso resultará na paralisação de diversas agências federais, afetando tanto a política quanto a economia do país. Serviços essenciais, como saúde e segurança pública, continuarão operando, mas muitos setores enfrentarão dificuldades.
Impactos diretos da paralisação
O CBO (Escritório de Orçamento do Congresso dos Estados Unidos) alertou que aproximadamente 750 mil funcionários poderão ser dispensados temporariamente, gerando um custo de US$ 400 milhões por dia. A Casa Branca já preparou planos de demissão em massa para as agências federais, enquanto o Departamento de Estado informou que menos da metade de seus contratados diretos trabalhará durante o shutdown. Apesar disso, a emissão de passaportes e vistos continuará.
Efeitos na economia
Históricos mostram que o shutdown anterior, no início do mandato de Trump, durou 35 dias e causou um prejuízo de US$ 3 bilhões no crescimento econômico, equivalente a 0,02% do PIB dos EUA. Além disso, a suspensão do relatório mensal de empregos de setembro, que seria divulgado em 3 de outubro, gera incertezas, já que é um indicador essencial para o Federal Reserve tomar decisões sobre juros e política monetária.
Reações do mercado
Os mercados financeiros também poderão sentir os efeitos do shutdown, com oscilações já observadas em índices ao redor do mundo. Companhias aéreas alertaram que a paralisação pode impactar negativamente suas operações, enquanto sindicatos de controladores de tráfego aéreo e da Administração de Segurança de Transportes pedem ao Congresso para impedir o shutdown.
Próximos passos
A situação permanece incerta, com os democratas insistindo em propostas que incluem subsídios ao Obamacare e reversão de cortes no MedicAid. O desfecho dessa crise orçamentária será decisivo para o futuro econômico e social dos Estados Unidos.