Decisão surgiu após protesto em São Paulo
Silas Malafaia afirmou que não permitirá a exibição da bandeira americana em futuros atos bolsonaristas, gerando divisões nas reações políticas.
O pastor Silas Malafaia, um dos principais organizadores dos atos bolsonaristas, afirmou que vai proibir a exibição da bandeira dos Estados Unidos em futuras manifestações. A decisão veio após o protesto do último domingo (7), na Avenida Paulista, em que o símbolo americano foi estendido entre os apoiadores. Malafaia declarou que não sabe quem levou a bandeira, mas levantou a hipótese de infiltração da esquerda para desmoralizar o evento.
Consequências da decisão de Malafaia
A medida de Malafaia foi tomada após o protesto em São Paulo, onde apoiadores exibiram um grande estandarte americano no Dia da Independência do Brasil. O pastor considerou a cena um “absurdo” e afirmou que a ação já estava sendo explorada politicamente pela esquerda. Em suas palavras: “Nas próximas manifestações que eu coordenar, não vai ter nenhuma bandeira americana estendida na plateia.”
Reações políticas ao veto
A repercussão do caso dividiu opiniões na direita e foi criticada pela esquerda. O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), ironizou a situação, afirmando que “patriota de verdade é quem ergue a bandeira do Brasil.” Por outro lado, aliados de Bolsonaro, como o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), defenderam a bandeira, argumentando que ela representava um agradecimento a Donald Trump.
O embate político em torno da bandeira
O episódio acirrou ainda mais o embate político, especialmente em meio ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro pelo plano de golpe. A discussão sobre a nacionalidade e a simbologia nos atos bolsonaristas ganhou novas dimensões, refletindo a tensão entre diferentes correntes políticas no país.