A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou as análises de vídeo de três dos quatro confrontos decisivos das quartas de final da Copa do Brasil, realizados na última quarta-feira. Contudo, a análise do lance mais controverso, ocorrido na partida entre Athletico e São Paulo, não foi revelada, gerando questionamentos e debates.
A partida, que culminou com a classificação do Athletico nos pênaltis, teve como um dos momentos cruciais a expulsão do goleiro Rafael, do São Paulo. Logo aos quatro minutos do primeiro tempo, o goleiro cometeu uma falta em Viveros, atacante do Athletico, fora da área. O árbitro interpretou a jogada como último homem e oportunidade clara de gol, aplicando o cartão vermelho direto.
Entretanto, a ausência da análise do VAR para este lance específico chama a atenção. De acordo com informações, o árbitro de campo, Felipe Fernandes de Lima, não foi chamado para revisar a jogada no monitor. Isso indica que o árbitro de vídeo, Gilberto Rodrigues Castro Junior, considerou que não houve erro na decisão inicial do campo, dispensando a necessidade de revisão.
Na súmula da partida, Felipe Fernandes de Lima justificou a expulsão de Rafael, mencionando “uma entrada em seu adversário na disputa da bola, fora da área penal, e impedir uma oportunidade clara de gol”. Apesar da justificativa, a falta de transparência na divulgação do áudio do VAR alimenta a discussão sobre a interpretação do lance.
Enquanto isso, as análises do VAR de outros jogos das oitavas de final foram divulgadas. Entre eles, o clássico entre Palmeiras e Corinthians, onde a revisão resultou na expulsão de Aníbal. Também foram divulgados os áudios de Fluminense x Internacional, referente a um adiantamento do goleiro Fábio em um pênalti, e de Bragantino x Botafogo, sobre um gol anulado por impedimento.