A ausência de sinalização no cruzamento onde a advogada Giovana Ceccília Jakiemiv Menegolo perdeu a vida, após uma colisão entre dois veículos, contribuiu significativamente para o trágico desfecho, segundo o delegado responsável pela investigação, Edgar Santana. O acidente ocorreu no cruzamento das ruas Tenente João Gomes da Silva e Solimões, quando o carro da advogada, uma Mercedes-benz A250, foi atingido lateralmente por um veículo da marca BYD.
O local havia passado por obras de recapeamento e estava desprovido de sinalização horizontal, incluindo a marcação de “pare” no asfalto. A prefeitura informou que a pintura estava programada para ser realizada. A Polícia Civil está analisando imagens de câmeras de segurança que registraram o momento do acidente.
Segundo o delegado Santana, a falta de sinalização no local contribuiu de forma determinante para o resultado. A polícia também investiga a conduta dos motoristas dos dois veículos envolvidos e a responsabilidade do poder público em relação à sinalização.
Moradores da região relataram que a Rua Solimões estava completamente sem sinalização desde o início das obras. A prefeitura lamentou o ocorrido e informou que a instalação da sinalização estava prevista para os dias seguintes, dependendo das condições técnicas, como o tempo de cura do asfalto. A prefeitura destacou que o Código de Trânsito Brasileiro determina que, na ausência de sinalização, os condutores devem observar as regras de preferência, redobrar a atenção e manter velocidade compatível com as condições da via, especialmente em cruzamentos urbanos.
O delegado Santana informou que irá solicitar à administração municipal todos os documentos relacionados à intervenção na via, ressaltando que uma obra só é considerada finalizada quando a sinalização está devidamente implantada.
A advogada Giovana Ceccilia Jakiemiv Menegolo, de 29 anos, morreu após o carro que dirigia ser atingido por um veículo BYD em um cruzamento no bairro Mercês. O impacto fez com que o carro da advogada tombasse. Ela chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos.
O motorista do BYD afirmou que a rua estava sem placas de “pare” e que a colisão foi rápida. O corpo de Giovana Ceccilia foi sepultado.