Soja atinge máxima de 4 meses em Chicago com esperança de acordo comercial entre EUA e China

Expectativas de negociações comerciais elevam preços da soja na bolsa de Chicago.

Soja atinge o maior preço em quatro meses em Chicago, impulsionada por expectativas de acordo comercial entre EUA e China.

Soja atinge máxima de 4 meses em Chicago

Na bolsa de Chicago, a soja teve um aumento significativo nesta segunda-feira (27), impulsionada por expectativas de que os Estados Unidos possam recomeçar as exportações para a China. O contrato mais ativo fechou em alta de 25,50 centavos, a US$10,6725 por bushel, marcando o maior preço desde 20 de junho. A expectativa de um acordo comercial entre os EUA e a China, avança à medida que o presidente Donald Trump comentou sobre a possibilidade de um entendimento durante sua visita à Ásia.

Expectativas de acordo comercial

Os comerciantes estão otimistas, acreditando que um possível acordo entre os dois países poderá reativar as exportações de soja, que foram severamente afetadas pela guerra comercial. Trump mencionou que as negociações poderiam avançar, e um encontro com o presidente chinês Xi Jinping está previsto para o final da semana na Coreia do Sul. Matt Ammermann, gerente de risco de commodities da StoneX, destacou que a alta na soja também está influenciando o milho e o trigo.

Análise do mercado

“A soja está subindo por causa das notícias otimistas sobre as negociações comerciais com a China, mas o mercado precisa de informações concretas”, afirmou Ammermann. Ele alertou que o medo e o exagero estão dominando as negociações atuais. O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, acrescentou que um acordo comercial foi alcançado e que as compras pela China devem ser retomadas, com negociações ocorrendo na Malásia nesta semana.

Demanda da China

Apesar das reservas de soja brasileira, a China ainda precisa de um volume significativo para cobrir a nova safra. Estima-se que a demanda chinesa ainda inclua entre 5 a 8 milhões de toneladas que poderiam ser supridas pelos EUA. O milho e o trigo também beneficiaram-se das expectativas em torno do acordo, com o contrato de milho para dezembro encerrando a US$4,2875 e o trigo subindo para US$5,26 por bushel.

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