O mercado brasileiro de soja registrou um ritmo lento de negócios nesta terça-feira, com cotações apresentando movimentos mistos. Apesar disso, os prêmios nos portos permanecem elevados, compensando as quedas observadas na Bolsa de Chicago e abrindo oportunidades pontuais de comercialização.
No interior do país, o basis demonstra firmeza, com cotações em diversas praças superando a paridade. Contudo, compradores domésticos mantêm cautela, optando por volumes menores de forma estratégica, devido às margens de lucro mais apertadas.
Em relação aos preços, Passo Fundo (RS) manteve-se em R$ 132,00, assim como Santa Rosa (RS), em R$ 133,00, e Rio Verde (GO), em R$ 123,00. Rio Grande (RS) também não apresentou variação, permanecendo em R$ 141,00. Cascavel (PR) teve um aumento, passando de R$ 131,00 para R$ 133,00, assim como Paranaguá (PR), que subiu de R$ 139,00 para R$ 140,00. Dourados (MS) também registrou alta, indo de R$ 122,00 para R$ 123,00. Rondonópolis (MT) manteve-se estável em R$ 122,00.
Na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT), os contratos futuros da soja encerraram o dia com baixa para o grão e o óleo, enquanto o farelo apresentou leve estabilidade. O mercado iniciou a sessão com alta, impulsionado pelas inspeções de exportação dos Estados Unidos acima do esperado, mas perdeu força diante da ausência da China nas compras e da cautela dos fundos.
O contrato setembro/25 do grão fechou a US$ 9,71 1/2 por bushel, com queda de 3,75 centavos. A posição novembro/25 encerrou a US$ 9,90 3/4, também com baixa de 3,75 centavos. O farelo dezembro/25 recuou 0,03%, a US$ 284,90 por tonelada, enquanto o óleo dezembro/25 caiu 1,11%, para 53,42 centavos de dólar por libra-peso.
O dólar comercial terminou o dia praticamente estável, cotado a R$ 5,5060 na venda e R$ 5,5040 na compra, oscilando entre R$ 5,4986 e R$ 5,5361 durante a sessão.
