O arquiteto Solano Benítez detalhou sua proposta para o Centre Pompidou Paraná em uma palestra realizada no próprio terreno onde o museu será construído. Sua visão para o projeto enfatiza um espaço dinâmico e interativo, em harmonia com o ecossistema da Mata Atlântica e acessível à população local.

A concepção do museu, segundo Benítez, prioriza a utilização de materiais regionais, com destaque para o tijolo fabricado a partir da terra vermelha característica de Foz do Iguaçu. Essa matéria-prima tradicional é reinventada através de métodos construtivos que combinam técnicas ancestrais e tecnologias modernas.

O projeto arquitetônico busca integrar o museu à paisagem, minimizando o impacto ambiental e criando uma experiência imersiva para os visitantes. A ideia é que o edifício não seja apenas um receptáculo para obras de arte, mas um elemento ativo na promoção da cultura e na conexão com a natureza. A escolha dos materiais e das técnicas construtivas reflete um compromisso com a sustentabilidade e com a valorização da identidade local. A palestra de Benítez serviu para aprofundar o entendimento sobre a filosofia por trás do projeto e o seu potencial para transformar a região.