Soldado norte-coreano deserta para o Sul pela fronteira

REUTERS/Kim Hong-Ji

Primeira deserção desde a mudança de governo na Coreia do Sul

Um soldado da Coreia do Norte desertou para o Sul, a primeira deserção desde agosto de 2024.

Neste domingo, um soldado da Coreia do Norte desertou em direção à Coreia do Sul, cruzando a fortemente vigiada fronteira desmilitarizada. Esta é a primeira deserção relatada desde a fuga de um sargento em agosto de 2024, segundo informações do Estado-Maior Conjunto (JCS). A travessia é considerada incomum, dado o alto nível de segurança na área e os perigos associados, como minas e cercas de arame farpado.

Contexto da deserção

A deserção ocorreu em um momento em que a tensão entre as Coreias permanece elevada. A fronteira de 248 quilômetros na zona desmilitarizada é uma das mais vigiadas do mundo, com tropas de combate constantemente monitorando a área. Historicamente, as fugas pela fronteira são raras, principalmente devido ao forte aparato de segurança.

Histórico de fugas

Desde o fim da guerra da Coreia (1950-1953), cerca de 34 mil norte-coreanos desertaram para o Sul, a maioria vindo da China, que compartilha uma longa fronteira com a Coreia do Norte. De acordo com dados oficiais, no ano passado, apenas três dos 236 desertores cruzaram a fronteira intercoreana, destacando a dificuldade e os riscos envolvidos nessa travessia.

Conclusão

A recente deserção levanta questões sobre as condições na Coreia do Norte e os motivos que levam soldados a arriscar suas vidas na busca por liberdade. O caso também reitera a vigilância constante sobre a fronteira, que continua a ser um ponto crítico nas relações entre os dois países.

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