Líder do PL detalha origem do dinheiro após operação da PF.
Sóstenes Cavalcante expõe documentos para justificar R$ 470 mil apreendidos pela PF.
O recente pronunciamento do deputado Sóstenes Cavalcante, líder do PL na Câmara, gerou repercussão ao expor documentos que visam justificar a origem de R$ 470 mil apreendidos em sua posse durante a Operação Galho Fraco, realizada pela Polícia Federal. A ação, que ocorreu em 19 de dezembro de 2025, investiga um suposto desvio de recursos públicos da cota parlamentar.
Contexto da Operação Galho Fraco
A Operação Galho Fraco é um desdobramento de uma investigação anterior, conhecida como Rent a Car, que começou em dezembro de 2024. O foco da operação é a apuração de crimes como peculato e lavagem de dinheiro, envolvendo deputados federais que teriam utilizado suas cotas para fins pessoais. Sóstenes e seu colega de partido, Carlos Jordy, foram alvos da ação, com apreensões de celulares e dinheiro em espécie, totalizando quase meio milhão de reais com o deputado.
A Defesa de Sóstenes
Em sua coletiva de imprensa, realizada em Brasília, Sóstenes apresentou uma declaração de Imposto de Renda, cópias da escritura da residência que vendeu e fotos do imóvel, localizado em Ituiutaba, no Triângulo Mineiro. Segundo ele, a casa foi inicialmente avaliada em R$ 690 mil, mas devido à desvalorização do mercado, aceitou vendê-la por um valor menor.
Além dos documentos, Sóstenes reforçou sua narrativa de inocência e afirmou que está sendo alvo de uma perseguição política, mencionando a falta de transparência de adversários, como o filho do ex-presidente Lula, Lulinha. Essa argumentação busca não apenas desviar o foco das acusações, mas também conquistar a empatia do público frente à sua situação.
Implicações e Consequências
A defesa de Sóstenes se insere em um cenário político conturbado, onde a corrupção e a utilização inadequada de verbas públicas estão sob intenso escrutínio. A continuidade das investigações da PF pode trazer novas revelações, e a postura do deputado, ao se apresentar como vítima de um complô, pode influenciar a opinião pública em um momento em que a confiança nas instituições políticas é frágil.
Com o desdobramento dessa situação, a sociedade aguarda por mais esclarecimentos sobre a origem dos recursos e as implicações legais que os envolvidos poderão enfrentar. A transparência nas ações de representantes públicos é essencial para a manutenção da democracia e a confiança popular.
Fonte: www.metropoles.com
Fonte: HUGO BARRETO / METRÓPOLES @hugobarretophoto
