Rating da petrolífera passa de 'BB-' para 'BB', refletindo o impacto positivo da transação
A S&P Global aumentou o rating da Prio para 'BB' após a aquisição de 40% do Campo de Peregrino.
S&P Global aumenta a classificação de crédito da Prio após aquisição
A S&P Global elevou a classificação de crédito da Prio (PRIO3) para ‘BB’, subindo de ‘BB-‘, após a petrolífera adquirir uma participação adicional de 40% no Campo de Peregrino. A decisão, anunciada em comunicado na quinta-feira (13), reflete o impacto positivo esperado dessa transação na produção da empresa.
Aumento significativo na produção
Com a aquisição, a S&P projeta que a Prio adicionará aproximadamente 40 mil barris de petróleo equivalente por dia (kboe/d) à sua produção, resultando em um total diário de mais de 150 kboe/d. Os analistas da S&P destacam que essa aquisição, combinada com a produção prevista do campo de Wahoo, poderá elevar a produção média da Prio para cerca de 190 kboe/d em 2026.
Expectativas de dívida e Ebitda
A agência também espera que o índice de dívida líquida ajustada sobre o Ebitda da Prio atinja cerca de 4,0 vezes em 2025, devido à aquisição e às paradas de produção. No entanto, há uma expectativa de desalavancagem significativa, com a proporção caindo para cerca de 2,0 vezes em 2026 e 1,2 vezes em 2027, impulsionada pelo aumento do Ebitda e pela geração de caixa nos próximos anos.
Detalhes da aquisição do Campo de Peregrino
A Prio anunciou a conclusão da compra de 40% de participação e da operação dos campos de Peregrino e Pitangola em 11 de novembro. O acordo, firmado em maio, é dividido em duas fases: a primeira, já concluída, envolve a aquisição dessa fatia de 40%; a segunda, prevista para meados de 2026, abrange os 20% restantes. O pagamento por esta etapa totalizou US$ 1,545 bilhão, ajustado a partir de 1º de janeiro de 2024 e acrescido de juros, sem incluir compensações ainda a serem negociadas relacionadas à interdição de Peregrino.
Sinergias e redução de custos operacionais
Com a finalização da transação, a Prio passa a reconhecer em seus resultados os ganhos referentes à nova participação, assumindo oficialmente a operação dos campos. A empresa agora detém 80% do consórcio, enquanto a Equinor mantém os 20% até a conclusão da segunda fase. Essa mudança no controle operacional permitirá à Prio capturar sinergias, além de reduzir os custos de extração (lifting cost), potencializando a eficiência da operação.
Com essa reestruturação e a nova classificação de crédito, a Prio se posiciona de maneira mais robusta no mercado, ampliando suas perspectivas de crescimento e estabilidade financeira nos próximos anos.
Fonte: www.moneytimes.com.br
Fonte: Agência