Diretor exalta importância de não ter havido punição ao piloto
Gunther Steiner analisa a corrida de Lando Norris no GP de Singapura, destacando a importância da não punição ao piloto.
Gunther Steiner falou sobre o pódio conquistado por Lando Norris no GP de Singapura da Fórmula 1. O ex-chefe da Haas apontou como o britânico deve ficar satisfeito em não ter sido punido pela asa danificada no início da prova – e deveria receber um crédito pelo feito.
A passagem por Marina Bay para a McLaren teve um toque de caos. Na largada, o britânico evitou contato com Max Verstappen, mas acabou indo para cima de Oscar Piastri e tocou no companheiro e o ultrapassou pela terceira posição – o australiano ficou bastante irritado, pediu a posição de volta. A pequena colisão danificou a asa dianteira de Lando, mas o piloto não recebeu a bandeira preta e laranja e, para Steiner, a decisão seria mais rigorosa caso Eduardo Freitas estivesse como diretor de corrida – o dirigente esteve presente na prova de 2022, quando Kevin Magnussen recebeu a bandeira por conta do bico danificado.
A importância da não punição
“Você pode falar com todos de maneira normal, tentar explicar as coisas. Ele disse que não se importava. ‘Eu sou o diretor de corrida, faço o que acho certo.’ Lando deveria me agradecer. Ele teria sido obrigado a trocar a asa dianteira”, disse sobre a abordagem de Eduardo.
Reflexões de Steiner sobre a corrida
“Acho que agora, no momento, estão fazendo a coisa certa, mas, na época em que eu estava lá, éramos sempre nós, e eu fiquei muito chateado com as pessoas. Então, o melhor foi colocar sal na ferida quando Fernando [Alonso] estava bem para perder o espelho retrovisor, que é muito mais perigoso do que nós”, completou.