Superávit na balança comercial brasileira atinge US$ 5,8 bilhões em novembro

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Dados do MDIC mostram queda em comparação ao ano anterior, mas aumento nas exportações

Balança comercial apresenta superávit de US$ 5,8 bilhões em novembro, com crescimento nas exportações.

Superávit na balança comercial brasileira para novembro de 2025

A balança comercial brasileira, que mede a diferença entre as exportações e importações, alcançou um superávit de US$ 5,8 bilhões em novembro de 2025. Essa informação foi divulgada pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) nesta quinta-feira (6/11). Apesar do resultado positivo, houve uma queda de 13,4% em relação ao mesmo mês do ano anterior, quando o saldo positivo foi de US$ 6,7 bilhões.

As exportações brasileiras em novembro totalizaram US$ 28 bilhões, demonstrando um crescimento de 2,4% em comparação a 2024, que registrou US$ 27,9 bilhões. Por outro lado, as importações também apresentaram um aumento, totalizando US$ 22 bilhões e um crescimento de 7,4% em relação ao ano anterior, que tinha um total de US$ 21 bilhões.

Corrente de comércio e comparação anual

A corrente de comércio, que é a soma das exportações e importações, alcançou US$ 51,2 bilhões em novembro, apresentando um crescimento de 4,5% quando comparado ao mesmo mês de 2024, que somou US$ 49 bilhões. No acumulado do ano, este número chegou a US$ 577 bilhões.

Desempenho das exportações por setor

Dentre os principais setores de exportação em novembro, destacam-se:

  • Agropecuária: US$ 5,6 bilhões;
  • Indústria Extrativa: US$ 6,5 bilhões;
  • Indústria de transformação: US$ 16,2 bilhões.

As exportações também mostraram variações significativas por regiões, com totais de:

  • Ásia: US$ 12,3 bilhões;
  • América do Norte: US$ 3,9 bilhões;
  • América do Sul: US$ 3,3 bilhões;
  • Europa: US$ 5,3 bilhões.

Impacto das tarifas sobre as exportações

Entretanto, o cenário não é homogêneo. As exportações para os Estados Unidos caíram 28,1% entre outubro e novembro, reflexo de tensões comerciais e tarifas impostas pelo governo americano. Embora tenha havido negociações que resultaram na isenção de tarifas para alguns produtos, o impacto real ainda não se manifestou plenamente nas estatísticas, com efeitos mais evidentes esperados para dezembro e janeiro. Da mesma forma, as exportações para o Canadá também sofreram uma queda de 6,4%, com recuos de 8,7% para o México e 3,4% para a Argentina.

Composição das importações

As importações em novembro, que totalizaram US$ 22 bilhões, foram compostas em sua maioria por:

  • Bens de capital: US$ 3,6 bilhões;
  • Bens intermediários: US$ 12,9 bilhões;
  • Bens de consumo: US$ 3,8 bilhões;
  • Combustíveis: US$ 2,4 bilhões.

As importações por regiões foram distribuídas da seguinte forma:

  • Ásia: US$ 8,5 bilhões;
  • América do Norte: US$ 4,7 bilhões;
  • América do Sul: US$ 2,4 bilhões;
  • Europa: US$ 5,3 bilhões.

O balanço da balança comercial é crucial para compreender a saúde econômica de um país, refletindo não apenas a competitividade das exportações, mas também a dependência em relação a importações. A continuidade da análise dos dados será fundamental para prever tendências futuras na economia nacional. Fique atento às novas atualizações sobre os resultados da balança comercial.

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