Superlua de novembro: fenômeno astronômico traz brilho extra

Rafael Prendes/Shutterstock.com

A maior superlua de 2025 chega na próxima quarta-feira

A superlua de novembro de 2025 ocorrerá na quarta-feira (5), apresentando um brilho 16% superior ao normal.

A superlua de novembro de 2025 ocorrerá na quarta-feira (5) em território brasileiro, apresentando um brilho 16% superior ao normal. O fenômeno se caracteriza pela lua estar 7,9% maior devido ao seu perigeu, que acontece cerca de nove horas após a fase cheia. Esse evento ocorre devido à órbita elíptica da lua, cuja distância da Terra varia entre 356 mil e 406 mil quilômetros.

Efeitos da superlua

A máxima proximidade da lua à Terra resulta em marés mais intensas. A melhor visualização ocorre ao entardecer, próximo ao horizonte, onde a refração atmosférica proporciona um tamanho visual maior. Os astrônomos ressaltam que este será o segundo superlua do ano, ocorrendo após a superlua de outubro.

Números e indicadores do caso

  • Distância em perigeu: aproximadamente 356 mil km;
  • Diferença em relação ao apogeu: cerca de 50 mil km;
  • Aumento de brilho: 16% em comparação à média;
  • Hora da fase cheia: noite de 5 de novembro.

Preparativos para a observação

Especialistas da Rede Brasileira de Observação de Meteoros acompanham o fenômeno. A definição de superlua envolve o alinhamento do perigeu e a fase cheia. Aplicativos como InTheSky.org confirmam o horário exato da ocorrência. A proximidade da lua intensifica as forças gravitacionais, resultando em picos de marés, conforme relatado pela NASA. Em áreas costeiras, as autoridades locais se preparam para possíveis mudanças nos níveis do mar.

Dicas para observação

  • Evite locais com iluminação intensa;
  • Use binóculos para observar detalhes da superfície lunar;
  • Registre o nascer e o pôr da lua.

No calendário lunar, novembro é conhecido como “lua dos castores”, em referência à preparação dos castores para o inverno. Este superlua faz parte de uma sequência de três eventos semelhantes até o final do ano, sendo seguido pela lua cheia de dezembro, chamada de “lua fria”.
O fenômeno atrai a atenção de entusiastas da astronomia e clubes locais, que organizam observações públicas. A popularização de eventos visíveis a olho nu estimula o interesse por ciências espaciais nas escolas.

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