O fenômeno é visível em todos os continentes
O supermoon de novembro de 2025 ocorre em 5 de novembro e é visível em todos os continentes, sendo o maior e mais brilhante do ano.
O segundo supermoon do ano de 2025 acontece nesta quarta-feira, 5 de novembro, e é visível em todos os continentes. Este fenômeno coincide com o perigeu da Lua, quando o satélite alcança seu ponto mais próximo da Terra, a cerca de 356.980 km de distância. Astrônomos confirmam que este será o maior e mais brilhante evento do ano, superando todos os anteriores desde 2019.
Visibilidade e horários
O auge do supermoon varia conforme a zona horária, começando em regiões como América do Norte, Europa e Ásia ao entardecer. Observadores verão a Lua com 14% a mais de diâmetro e 30% mais brilhante do que o habitual, sem necessidade de equipamentos. As condições climáticas claras favorecem a observação tanto em áreas urbanas quanto rurais. Em Nova York, o fenômeno atinge seu pico às 8:19h ET; em Londres, às 13:19h GMT; e no Rio de Janeiro, às 10:19h BRT. Na América do Sul, o aparecimento em capitais como Buenos Aires ocorre por volta das 17h, enquanto na Europa, o evento será registrado no início da noite.
A importância do supermoon
O conceito de supermoon surgiu em 1979 pelo astrólogo Richard Nolle, e desde então, astrônomos adotaram o termo para referir-se aos plenilúnios próximos ao perigeu, a menos de 360.000 km da Terra. Embora a definição varie entre especialistas, o consenso é que nem todos os plenilúnios atendem aos critérios de proximidade. O supermoon é visualmente mais impactante, com variações que afetam as marés, podendo elevar o nível do mar em até 5 cm.
Efeitos e tradições culturais
As tradições indígenas norte-americanas chamam esse fenômeno de Beaver Moon, em referência à atividade dos castores em novembro. Na Europa, algumas regiões referem-se a ele como Snow Moon. Os nomes refletem ciclos sazonais e agrícolas, enquanto povos indígenas asiáticos utilizam denominações relacionadas às colheitas de outono. O fenômeno captura a atenção global, coincidindo com o outono boreal e as chuvas de meteoros Tauridas, que atingem seu pico em 4 e 5 de novembro, com até 5 meteoros por hora visíveis nas proximidades da Lua. Os observadores podem ver a tríade formada pela Lua, o aglomerado das Plêiades e a estrela Aldebaran, proporcionando uma experiência visual única.