A ação da polícia visava capturar integrantes do tráfico responsáveis pela morte do policial civil José Antônio Lourenço Junior.
Operação na Cidade de Deus resultou na morte de Luiz Felipe Honorato Romão, suspeito do assassinato de um policial civil.
Operação policial na Cidade de Deus resulta em morte de suspeito
Na manhã de 21 de outubro, a Polícia Civil do Rio de Janeiro executou uma operação na Cidade de Deus, zona Sudoeste da cidade. O objetivo da ação foi capturar membros de facções criminosas suspeitos de estarem envolvidos na morte do agente da Core (Coordenadoria de Recursos Especiais), José Antônio Lourenço Junior, que foi assassinado em maio deste ano.
Confronto armado e morte do suspeito
Durante a operação, a polícia informou que houve um confronto armado com um dos alvos. O suspeito, identificado como Luiz Felipe Honorato Romão, conhecido como “Mangabinha”, foi atingido e não resistiu aos ferimentos, vindo a óbito no local. Segundo informações da Polícia Civil, Romão era considerado de alta periculosidade e fazia parte da facção criminosa Comando Vermelho (CV).
Atuação criminosa na comunidade
De acordo com as investigações, “Mangabinha” atuava principalmente nas áreas conhecidas como Karatê e 13, na Cidade de Deus, exercendo funções de segurança para lideranças do tráfico e dos pontos de venda de drogas. Ele estava foragido do sistema prisional e possuía dois mandados de prisão em aberto, um por evasão e outro por homicídio, relacionado diretamente ao assassinato do policial da Core.
Histórico criminal e ameaças
A Polícia Civil revelou que Romão acumulava cinco registros criminais, incluindo crimes como associação para o tráfico, tráfico de drogas, porte ilegal de arma de fogo e resistência. Além disso, o suspeito costumava utilizar suas redes sociais para exibir armamentos e publicar mensagens de incitação à violência, incluindo ameaças diretas a policiais da Core.
Outros envolvidos no crime
Ainda segundo a corporação, outros dois homens envolvidos no homicídio do policial José Antônio Lourenço Junior já foram mortos em operações anteriores. Gabriel Gomes da Costa, conhecido como “Ratomen”, era apontado como o gerente do tráfico na Cidade de Deus, e Ygor Freitas de Andrade, chamado de “Matuê”, era identificado como uma liderança do tráfico na Gardênia Azul.
Investigação continua
A identificação dos suspeitos e a solicitação dos mandados de prisão foram fruto de uma investigação minuciosa conduzida pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), que coletou provas técnicas sobre a participação dos envolvidos no ataque contra a equipe da Core. As investigações seguem em andamento, com o intuito de localizar e responsabilizar outros possíveis participantes do crime.
Fonte: www.cnnbrasil.com.br
Fonte: Redes Sociais