Suzana Pires se inspira na doença do pai para interpretar paciente com câncer

Suzana Pires  • Storm Santos

A atriz vive a história de Clélia Bessa em 'Câncer com Ascendente em Virgem', refletindo suas próprias experiências familiares.

Suzana Pires transforma dor pessoal em arte ao interpretar paciente com câncer em novo filme.

A atriz Suzana Pires, aos 49 anos, traz à vida a história de Clélia Bessa no filme ‘Câncer com Ascendente em Virgem’. A trama, que trata de forma leve a experiência de viver com câncer, ganha um peso pessoal para a atriz, que viveu uma situação semelhante com seu pai diagnosticado com a doença. Essa representação íntima da vida e da arte mostra como a dramaturgia pode ser um reflexo das vivências pessoais.

A conexão entre vida e arte

A história de Clélia, que lançou o blog ‘Estou com câncer, e daí?’ em 2008, foi a inspiração para o filme. Clélia viu em Suzana a atriz perfeita para contar sua história. A conexão entre as duas se intensificou quando Suzana soube do diagnóstico de câncer de seu pai, o que a levou a mergulhar ainda mais na vivência da personagem.

Transformação na atuação

Para dar vida à professora de matemática, Suzana decidiu raspar o cabelo em cena, buscando autenticidade em sua interpretação. “Raspar o cabelo em cena foi um dos momentos mais emocionantes da minha carreira”, afirma. Essa escolha não só simboliza a luta contra a doença, mas também reforça a conexão entre a atriz e a personagem.

Um final feliz

O filme, que rendeu uma indicação ao Prêmio Grande Otelo, apresenta uma perspectiva otimista. O pai de Suzana, após enfrentar os desafios da doença, conseguiu alcançar a cura, um desfecho que é celebrado diariamente. A experiência a fez perceber que é possível sair de situações difíceis mais consciente e grato.

Com esse projeto, Suzana Pires não apenas homenageia a história de Clélia Bessa, mas também transforma sua própria dor em uma mensagem de esperança e resiliência.

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