A protagonista de um dos crimes mais notórios do Brasil busca barrar publicações sobre sua vida e se torna foco de discussões
Suzane von Richthofen processa roteirista da série Tremembé e ganha R$ 10 mil da Globo por laudo psicológico exposto.
Suzane von Richthofen e sua luta contra a exposição midiática
Suzane von Richthofen, cujas ações impactaram a sociedade brasileira, voltou a ser foco de debate com o sucesso da série “Tremembé”, da Prime Video. Recentemente, o roteirista Ullisses Campbell, responsável pela obra e autor do livro “Suzane: assassina e manipuladora”, revelou que Suzane abriu vários processos contra ele na Justiça, visando barrar suas publicações.
Processos judiciais e suas implicações
Em entrevista ao portal Metrópoles, Ullisses compartilhou que Suzane perdeu todos os processos que moveu contra ele. Ele analisou esse comportamento como um padrão narcisista, citando a contradição de querer se distanciar da imagem negativa, mas, ao mesmo tempo, capitalizar com a notoriedade que isso traz. “Ela fica naquela: ‘eu odeio’, mas ao mesmo tempo ‘consigo faturar com isso'”, refletiu o roteirista.
Apesar das tentativas de Suzane de esquivar-se da mídia, sua presença nas redes sociais se fortaleceu, com um aumento significativo de seguidores e vendas de produtos, como chinelos customizados.
A relação de Suzane com a mídia
Nos últimos 23 anos, Suzane tem sido um ícone controverso da mídia brasileira, movendo ações contra emissoras, incluindo a Record TV, onde faturou R$ 120 mil após uma entrevista para Gugu Liberato, em 2015. Neste ano, a TV Globo foi condenada em segunda instância a pagar R$ 10 mil a Suzane, após uma ação que contestava a exibição de um laudo psicológico que deveria permanecer em segredo.
Este laudo, que a descrevia como “manipuladora e agressiva”, foi utilizado para avaliar sua elegibilidade para o regime semiaberto. O fato de Suzane ter vencido a ação em primeira instância e a Globo ter perdido a apelação destaca a complexidade da sua situação legal e as questões de direitos individuais em casos de figuras públicas envolvidas em crimes.
A busca por direitos e as consequências
Suzane alegou que o laudo expôs sua vida privada e invadiu sua liberdade, um argumento que foi acolhido pelo desembargador Rui Cascaldi. Este caso levanta discussões sobre os limites da exposição midiática e os direitos de privacidade de indivíduos, mesmo aqueles envolvidos em crimes tão notórios. O impacto dessa notoriedade é duplo: enquanto ela busca justiça, a visibilidade também traz benefícios financeiros, demonstrando a complexa relação entre crime, mídia e lucro.
A saga de Suzane von Richthofen continua a gerar polêmica, refletindo sobre a ética da cobertura midiática de crimes e a forma como isso afeta tanto as vítimas quanto os perpetradores e suas famílias. A combinação de processos judiciais, vitórias e a crescente popularidade nas redes sociais tornam a trajetória de Suzane um caso intrigante para o debate sobre justiça e fama.
Fonte: www.purepeople.com.br
Fonte: triângulo amoroso entre Suzane Von Richthofen, Sandrão e Elize Matsunaga virou manchete polêmica