Tarcísio defende classificação do PCC como grupo terrorista

Governo do Estado SP

Governador de São Paulo argumenta sobre ações do grupo em 2006

O governador Tarcísio de Freitas defendeu a classificação do PCC como grupo terrorista, citando ações violentas do grupo em 2006.

Nesta terça-feira (10), em São Paulo, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) declarou que é essencial classificar o Primeiro Comando da Capital (PCC) como grupo terrorista, citando as ações violentas do grupo em 2006. A fala ocorreu durante uma agenda no interior do estado, onde Tarcísio lembrou dos incêndios a ônibus, rebeliões em presídios e mortes de agentes públicos que marcaram aquele período.

Ações de 2006 como argumento

O governador enfatizou que as ações do PCC no estado de São Paulo em 2006 devem ser vistas como terrorismo. Ele comentou: “Um grupo que age, como o PCC agiu lá atrás, tem que ser classificado como grupo terrorista. Aquelas ações têm que ser classificadas como ações de terrorismo.” Para Tarcísio, o PCC impõe o terror, controla territórios e se sobrepõe ao Estado, o que justifica essa classificação.

Endurecimento das penas

Além de classificar o PCC como terrorista, Tarcísio acredita que isso pode ajudar a modificar o entendimento jurídico sobre organizações criminosas, resultando em penas mais severas e dificultando a progressão de pena para os envolvidos. Ele afirmou que é necessário “aumentar o custo do crime”, buscando endurecer e dificultar benefícios legais que atualmente favorecem os criminosos.

Combate ao crime organizado

O governador finalizou destacando que a população não pode mais ser escravizada pelo crime organizado e ressaltou a importância de operações de combate, como a realizada na baixada santista, como exemplos de ações eficazes contra o crime.

PUBLICIDADE

[quads id=1]

Relacionadas: