Tarifa média por quilômetro de concessão reduz em 33% no Paraná

AEN

Novos leilões impactam significativamente as tarifas rodoviárias

Tarifa média das concessões rodoviárias no Paraná caiu 33% após leilão na B3. Desconto chega a 52% se considerar a inflação.

Em 30 de outubro, o último leilão das concessões rodoviárias do Paraná, realizado na Bolsa de Valores de São Paulo, resultou em uma redução média de 33% nas tarifas em comparação aos contratos anteriores. O desconto chega a 52,13% se os valores forem atualizados com a inflação. Até 2021, a tarifa base por quilômetro rodado tinha valores médios de R$ 0,1919 em pistas simples e de R$ 0,2675 em rodovias duplicadas, que caíram respectivamente para R$ 0,1281 e R$ 0,1793 com as novas concessões.

Detalhes dos novos contratos

O projeto de cada lote levado a leilão na B3 já previa valores menores aos praticados anteriormente, e venceu o certame a empresa que ofereceu o maior desconto na tarifa por quilômetro rodado. No Lote 1, o Grupo Pátria ofereceu o maior desconto, de 18,25%, resultando em tarifas de R$ 0,09787 para pistas simples e R$ 0,13703 para pistas duplas. O Consórcio Infraestrutura PR, do Grupo EPR, ofereceu um desconto de 0,08% no Lote 2, reduzindo as tarifas para R$ 0,11912 (pista simples) e R$ 0,16678 (pista dupla).

Inovações e benefícios aos usuários

Os motoristas que utilizam frequentemente as estradas do Paraná também terão descontos progressivos nas tarifas de pedágio das novas concessões em duas modalidades. Todos os usuários que optarem pelo pagamento automático (tag) terão um desconto de 5% em qualquer praça de pedágio do Paraná. Além disso, há um percentual de desconto progressivo para usuários frequentes, que será aplicado conforme o número de vezes que o usuário trafegar em um mesmo trecho.

Impactos e investimentos futuros

Com a conclusão deste leilão, o Paraná consolida o maior programa rodoviário da América Latina, com 3,3 mil quilômetros de rodovias estaduais e federais e investimentos previstos que ultrapassam R$ 60 bilhões. As concessões são válidas por um prazo de 30 anos a partir da assinatura dos contratos, e o modelo paranaense é referência nacional por equilibrar segurança jurídica, atratividade para investidores e tarifas mais baixas ao usuário.

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