Tarifas de Donald Trump: reação da China

A resposta chinesa às novas tarifas de importação dos EUA

A China reagiu às novas tarifas de importação de Donald Trump, afirmando que não há vencedores em guerras comerciais.

Na terça-feira (3), a China declarou que não há vencedores nas guerras comerciais, em resposta às novas tarifas de importação de Donald Trump sobre produtos como madeira macia e móveis estofados. Guo Jiakun, porta-voz do ministério das Relações Exteriores da China, enfatizou que “o protecionismo não leva a lugar algum”. As tarifas foram implementadas apesar de negociações anteriores entre as delegações comerciais dos EUA e da China.

Impacto das tarifas sobre a economia

As tarifas, que variam de 10% a 50%, têm o potencial de elevar os custos para os consumidores e restringir o fornecimento de produtos. A inflação nos EUA já está elevada, e as tarifas são citadas como um dos fatores que contribuem para esse aumento. O Federal Reserve, que já cortou as taxas de juros em setembro, expressa preocupação com a continuidade do impacto das tarifas nos preços nos próximos meses.

Consequências políticas para Trump

O aumento no custo de vida pode se tornar um problema político significativo para Trump nas eleições de meio de mandato de 2026. Em uma postagem recente, Trump mencionou a China e as novas tarifas sobre móveis, afirmando que medidas são necessárias para recuperar a indústria de móveis da Carolina do Norte, severamente afetada pela concorrência chinesa.

Tarifas específicas e isenções

O novo pacote inclui uma tarifa global de 10% sobre a madeira macia, 25% sobre móveis estofados, que aumentará para 30% em 1º de janeiro de 2026, e 25% sobre armários de cozinha e vaidades, que também subirão para 50% no mesmo dia. No entanto, países como o Reino Unido, União Europeia e Japão, que já firmaram acordos comerciais com a administração Trump, se beneficiarão de taxas preferenciais mais baixas.
A decisão de Trump em aumentar tarifas pode ter repercussões significativas tanto na economia americana quanto nas relações comerciais com a China.

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