Taxas do DI caem para o negativo após declarações de Galípolo

Gabriel Galípolo ibovespa agenda wall street banco master morning times

Mercado reage à incerteza sobre a decisão da Selic em janeiro.

As taxas dos DIs mudaram para o negativo após declarações de Galípolo sobre a Selic.

A queda das taxas do DI

A recente mudança nas taxas dos DIs, que caíram para o negativo, reflete um forte movimento do mercado diante das declarações do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo. Este cenário ocorre em meio a uma crescente incerteza sobre a decisão da Selic, que está prevista para janeiro de 2026. As taxas, que inicialmente apresentavam alta, inverteram seu rumo após as informações trazidas por Galípolo, indicando que ainda não há uma definição sobre a política monetária.

Contexto da política monetária

Na coletiva de imprensa, Galípolo ressaltou que o compromisso do Banco Central é com a meta de inflação de 3%. No entanto, as projeções de inflação para o terceiro trimestre de 2027 mostram que a meta pode não ser atingida, levando a uma reavaliação das expectativas do mercado em relação às próximas decisões. O relatório de Política Monetária também indicou que a inflação esperada é de 3,2%, um pouco acima da meta estabelecida.

O cenário político também exerce influência sobre as decisões do Banco Central. A candidatura do senador Flávio Bolsonaro à Presidência trouxe uma tensão adicional para o mercado, fazendo com que as taxas dos DIs reagissem de forma intensa nas últimas sessões.

Reação do mercado

Após as declarações de Galípolo, as taxas do DI para janeiro de 2028 caíram para 13,25% e a taxa para janeiro de 2031 recuou para 13,61%. Essa mudança representa um movimento significativo, pois anteriormente o mercado precificava uma maior probabilidade de manutenção da Selic em 15%. A percepção de que um corte pode ser considerado em janeiro, se a situação econômica permitir, gerou novas expectativas entre os investidores.

Impactos futuros

As incertezas em torno da política monetária e a situação política atual fazem com que a atenção dos investidores esteja voltada para as próximas reuniões do Banco Central. Galípolo reiterou que não há decisões pré-definidas e que as escolhas serão feitas com base em dados concretos, mantendo a flexibilidade necessária para se adaptar a mudanças no cenário econômico.

O relatório do Banco Central também elevou a projeção de crescimento do PIB para 2025, passando de 2,0% para 2,3%, o que pode influenciar positivamente as decisões monetárias futuras. Apesar das incertezas, a dinâmica econômica e política continua a moldar as expectativas do mercado, que permanece alerta às próximas movimentações do COPOM.

Fonte: www.moneytimes.com.br

Fonte: Gabriel Galípolo ibovespa agenda wall street banco master morning times

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