Taxas longas de DI apresentam leves altas no Brasil

Mercados operam com agenda esvaziada e sem grandes gatilhos

As taxas longas de DI fecharam em alta, enquanto o cenário externo mantém cautela.

As taxas longas de DI fecharam com leves altas na última sexta-feira, 6 de outubro, em um dia com agenda de indicadores esvaziada. Enquanto as taxas de curto prazo permaneceram praticamente estáveis, a taxa do DI para janeiro de 2028 foi ajustada para 13,365%, em comparação ao ajuste anterior de 13,37%.

Contexto do mercado

No segmento de vencimentos longos, a taxa do contrato para janeiro de 2035 subiu para 13,76%, com um aumento de 3 pontos-base. O mercado se manteve cauteloso, influenciado por preocupações externas, especialmente em relação à guerra comercial entre os EUA e a China, que continua a impactar as expectativas de investidores.

Expectativas futuras

O presidente dos EUA, Donald Trump, comentou sobre tarifas que não seriam sustentáveis, mas suas declarações não foram suficientes para criar um impacto significativo no mercado brasileiro. Perto do fechamento da sessão, a curva brasileira indicava 99% de probabilidade de manutenção da taxa Selic em 15% ao ano na próxima reunião do Copom, agendada para novembro.

Cenário internacional

Às 16h34, o rendimento do Treasury de dez anos subiu 3 pontos-base, alcançando 4,007%. Apesar de um início de dia positivo, a falta de um gatilho forte impediu movimentos mais intensos tanto no dólar quanto nas taxas dos DIs. Assim, o mercado local se manteve relativamente estável, mesmo com o aumento das taxas nos Treasuries.

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