Tecnologia paranaense utiliza IA para monitorar mosquito da dengue

Sistema inovador será implantado em Foz do Iguaçu, a primeira do mundo a adotar essa tecnologia

Foz do Iguaçu será a primeira cidade a usar tecnologia de monitoramento de mosquitos com IA, desenvolvida pela Unioeste.

Foz do Iguaçu será a primeira cidade a utilizar um sistema de monitoramento inteligente do mosquito transmissor da dengue, desenvolvido pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste). Essa inovação, que utiliza inteligência artificial, permitirá a coleta de dados em tempo real sobre a população de mosquitos na cidade.

Objetivo da pesquisa

A pesquisa, intitulada “Desenvolvimento de Tecnologia para Monitoramento do Aedes aegypti Utilizando Inteligência Artificial”, visa criar uma grande rede de monitoramento através de sensores óticos e algoritmos de IA. Com isso, o sistema poderá informar sobre a presença do Aedes aegypti e seus comportamentos, ajudando na prevenção de surtos da dengue.

Funcionamento do sistema

Os sensores captam o som de diversos mosquitos, identificando a qual espécie pertencem. Atualmente, o equipamento consegue reconhecer 3.500 espécies, sendo 200 delas transmissoras de doenças. Os dados coletados são enviados em tempo real para uma central, permitindo a localização de áreas com maior infestação e horários críticos.

Parceria e investimento

A Unioeste, sob a coordenação do professor André Gustavo Maletzke, iniciará o monitoramento em 2026, com equipamentos de baixo custo. A Prefeitura de Foz do Iguaçu fornecerá suporte técnico para a execução do projeto. O diretor do campus destaca a importância da pesquisa para a saúde pública, enquanto autoridades municipais ressaltam a relevância da parceria contínua entre a universidade e o município na luta contra a dengue.

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