Tensões comerciais entre EUA e China diminuem antes de cúpula em Malásia

by ANDREW CABALLERO-REYNOLDS / AFP

Trump busca acordos globais ao se encontrar com líderes asiáticos

As tensões comerciais entre EUA e China diminuem antes da cúpula da ASEAN, com Trump buscando acordos globais.

As tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China estão se amenizando, a poucos dias de uma reunião entre o presidente Donald Trump e o presidente Xi Jinping. Ambos os lados manifestaram que estão próximos de um possível acordo, o que pode aliviar a pressão sobre a economia global.

Avanços nas negociações

As disputas comerciais entre as duas potências vêm se intensificando, especialmente após os EUA ameaçarem tarifas adicionais de 155% sobre importações chinesas. No entanto, em um sinal de progresso, o negociador chinês Li Chenggang declarou que um “consenso preliminar” foi alcançado. O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, também descreveu as conversas como um “quadro muito bem-sucedido”. Trump expressou otimismo, afirmando que ambos os países “querem fazer um acordo”, preparando o terreno para o encontro em Seul.

Impacto nas relações comerciais

Ainda que os detalhes do acordo não tenham sido revelados, as partes sinalizam que uma resolução está ao alcance. Questões cruciais, como desequilíbrios na manufatura e acesso a chips de computador avançados, permanecem em aberto. Além disso, Trump supervisionou um acordo de cessar-fogo expandido entre Tailândia e Camboja, enfatizando que a não conformidade poderia afetar futuras cooperações econômicas.

Novos acordos comerciais na Ásia

Os acordos comerciais com Tailândia, Camboja, Malásia e Vietnã visam aumentar o comércio em minerais críticos, diversificando as fontes de suprimentos dos EUA. A Tailândia, por exemplo, concordou em cortar tarifas sobre quase 99% dos produtos americanos. O Vietnã, com um superávit comercial de 123 bilhões de dólares, se comprometeu a aumentar as compras de produtos dos EUA.

Perspectivas futuras

Com o encontro Trump-Xi em Seul programado para moldar o futuro das relações econômicas entre EUA e China, a expectativa é que um acordo possa reduzir a incerteza macroeconômica nos próximos anos. As novas parcerias comerciais podem desbloquear investimentos e oportunidades de mercado em vários setores, desde agricultura até semicondutores. No entanto, a diplomacia de Trump ocorre em meio a uma paralisação do governo dos EUA, gerando críticas políticas e levantando questões sobre a capacidade da administração de equilibrar agendas domésticas e externas.

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