Presidentes se atacam verbalmente em meio a alegações de tráfico de drogas e sanções comerciais
Troca de ameaças entre Trump e Petro eleva tensões entre EUA e Colômbia, com acusações de tráfico de drogas.
Tensões entre EUA e Colômbia aumentam
Na quarta-feira (22), as tensões entre os presidentes Donald Trump e Gustavo Petro subiram de nível, após Trump chamar seu homólogo colombiano de ‘thug’ e acusá-lo de ser responsável pela produção de drogas. O presidente dos EUA anunciou a suspensão de toda ajuda militar à Colômbia, alertando Petro para ‘cuidar-se’.
A troca de acusações
Trump afirmou que a Colômbia ‘faz cocaína’ e possui fábricas de drogas, ameaçando medidas severas contra o país. Em resposta, Petro anunciou que processaria Trump por suas declarações caluniosas, defendendo seu governo e afirmando que a Colômbia está disposta a colaborar no combate ao narcotráfico. O presidente colombiano também criticou Trump por violar acordos comerciais internacionais e por sua postura militarista na América Latina.
O impacto sobre a relação bilateral
A crescente disputa verbal se intensificou após o anúncio do governo dos EUA, em setembro, de que descredenciaria os esforços colombianos no combate ao narcotráfico, alegando que o país não cumpriu suas obrigações. Além disso, a situação é agravada pela recente escalada militar dos EUA na região. O secretário de Defesa, Pete Hegseth, confirmou que, pela primeira vez, forças americanas realizaram um ataque em águas internacionais contra um suposto barco de narcotraficantes, resultando na morte de duas pessoas.
A perspectiva futura
As tensões entre os dois países podem afetar a aliança de 200 anos entre a Colômbia e os EUA. Especialistas em direito internacional consideram as ações dos EUA em águas internacionais ilegais, independentemente da natureza dos indivíduos envolvidos. Enquanto isso, Petro destaca que, durante sua administração, 17.000 fábricas de cocaína foram destruídas, enfatizando seu compromisso com a luta contra as drogas.