Uma cena peculiar marcou a visita de um grupo de Testemunhas de Jeová a uma residência. Ao tocarem a campainha, foram surpreendidos por uma voz vinda de dentro da casa, anunciando um sonoro “Já vou!”.
Acreditando que seriam prontamente atendidos, os visitantes decidiram esperar. Pacientemente, permaneceram em frente à porta, aguardando que o morador os recebesse. O tempo, no entanto, começou a se estender, e o “Já vou!” ecoava repetidamente, sem que ninguém aparecesse.
Após cerca de trinta minutos de espera, a frustração começou a tomar conta do grupo. A repetição constante da frase, sem qualquer sinal de movimento na casa, levantou suspeitas. A expectativa de um encontro amigável se transformava em crescente confusão.
O que as Testemunhas de Jeová não sabiam era que a voz que as mantinha em espera não era humana. O autor da frase era, na verdade, um papagaio falante, habitante da residência, que havia aprendido a imitar a expressão. O animal, alheio à espera do grupo, repetia mecanicamente o “Já vou!”, prolongando a inusitada situação.
A história, que rapidamente se espalhou, demonstra o quão imprevisíveis podem ser as interações cotidianas, e como a tecnologia da fala, mesmo em sua forma mais rudimentar, pode gerar confusão e surpresa. O incidente serviu de exemplo de como nem sempre o que se ouve corresponde à realidade.