Billionário recluso é identificado como doador anônimo que ajuda a custear salários militares
Timothy Mellon, bilionário recluso, doa $130 milhões para ajudar a pagar tropas dos EUA durante o shutdown.
Um bilionário recluso e apoiador de Donald Trump, Timothy Mellon, foi identificado como o doador anônimo que contribuiu com $130 milhões para ajudar a pagar os salários das tropas dos EUA durante o shutdown que já dura quatro semanas. A doação foi revelada pelo New York Times e levantou preocupações sobre sua legalidade, dado que a lei federal proíbe gastos não autorizados.
A doação e suas implicações legais
Trump anunciou a doação em meio a crescentes preocupações sobre os impactos financeiros do shutdown em 1,3 milhões de militares ativos. Embora o Pentágono tenha aceitado a doação sob a “autoridade geral de aceitação de presentes”, a quantia, que equivale a cerca de $100 por soldado, pode infringir a Antideficiency Act. Essa lei proíbe gastos em excesso das aprovações do Congresso e a aceitação de serviços voluntários, exceto em emergências.
O perfil de Timothy Mellon
Aos 80 anos, Mellon é descendente do industrialista Andrew Mellon e se destacou em financiamento político, contribuindo com mais de $165 milhões em campanhas republicanas. Sua fortuna é atribuída a investimentos e sua família, que possui um patrimônio combinado de $14 bilhões. Apesar de seu apoio financeiro a Trump e outros candidatos, Mellon demonstrou preferência por permanecer fora dos holofotes, recusando-se a ser amplamente reconhecido por suas doações.
O impacto da doação no cenário político
A doação de Mellon, embora significativa, levanta questões sobre a influência do dinheiro na política e as regras em torno do financiamento de campanhas e doações pessoais. Com o governo federal enfrentando um impasse orçamentário, a ajuda de Mellon pode aliviar temporariamente as dificuldades financeiras enfrentadas pelos militares, mas também provoca um debate sobre a ética de tais doações em tempos de crise.