Trabuco analisa cenário otimista para o Brasil em 2026

Expectativas de crescimento e política fiscal no foco das discussões do Bradesco

Luiz Carlos Trabuco compartilha visão otimista sobre o Brasil em 2026 durante evento do Bradesco.

Trabuco e o otimismo cauteloso para o Brasil em 2026

Luiz Carlos Trabuco, presidente do conselho de administração do Bradesco, compartilhou uma visão otimista sobre o futuro econômico do Brasil em um tradicional almoço de fim de ano realizado pelo banco. O clima era de otimismo contido, especialmente com as eleições presidenciais de 2026 se aproximando. Apesar das incertezas políticas, a expectativa de Trabuco é de que o país não enfrentará um ano catastrófico.

O CEO do Bradesco, Marcelo Noronha, também manifestou um leve otimismo, embora tenha ressaltado a necessidade de cautela em meio aos desafios. “Estamos vendo um nível de desemprego em torno de 6% e um crescimento na massa salarial este ano”, afirmou Noronha, enquanto projetava um crescimento de 7% no crédito para 2026.

Expectativas sobre a política fiscal e juros

Trabuco enfatizou que a necessidade de atenção à política fiscal é crucial, alertando que uma relação crescente entre dívida e PIB não é sustentável. Ele acredita que o ambiente econômico atual pode facilitar o início do corte na taxa de juros, atualmente em 15%. O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, é esperado para iniciar essa não tão simples tarefa no início do próximo ano.

“A energia é desinflacionária, com os preços do petróleo e das commodities agrícolas em queda, o que favorece a desinflação”, explicou Trabuco, apontando fatores que podem influenciar a decisão do Banco Central.

O papel do investidor estrangeiro

As declarações de Trabuco também abordaram a situação do investidor estrangeiro, que continua otimista com o Brasil, impulsionado pelo fluxo global que ajudou a elevar o Ibovespa em 33,65% este ano, alcançando os 160 mil pontos.

“O Brasil é uma reserva de valor para o capitalismo mundial”, afirmou Trabuco, ressaltando que, apesar da confiança do investidor estrangeiro, os juros elevados dificultam a atração de capital nacional. A taxa de juros elevada, que chega a quase 20% quando considerados os spreads, representa um desafio significativo para empreendedores no país.

Conclusão

Trabuco concluiu que é essencial criar condições que permitam ao Banco Central ter a confiança necessária para reduzir a taxa de juros, ressaltando que essas mudanças são fundamentais para estimular a economia. A mensagem de hoje é clara: um futuro otimista é possível, mas depende de ações concretas e decisões estratégicas no âmbito fiscal e monetário.

Fonte: www.moneytimes.com.br

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