Tragédia em campus: servidor mata diretora e psicóloga em ataque violento

Agência

Feminicídio é a linha de investigação após a morte de duas funcionárias no Cefet-RJ

Servidor técnico ataca e mata diretora e psicóloga no Cefet-RJ; motivação aponta para feminicídio.

Tragédia no Cefet-RJ

A Polícia Civil do Rio de Janeiro iniciou uma investigação, considerando como feminicídio o ataque ocorrido no campus do Cefet-RJ, que resultou na morte da diretora Allane Pedrotti e da psicóloga Layse Pinheiro. O autor do crime, identificado como João Tello Ramos, um servidor técnico-administrativo, foi encontrado sem vida após os disparos. O incidente ocorreu na última sexta-feira (28), gerando comoção na comunidade escolar.

Motivações por trás do ato

A investigação, conduzida pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), revela que João utilizou uma pistola Glock calibre .380, registrada em seu nome. Ele possuía Certificado de Registro como CAC, permitindo a compra da arma. Depoimentos de testemunhas indicam que o servidor tinha aversão à liderança feminina e frequentemente demonstrava hostilidade em relação a superiores do sexo feminino, reforçando a hipótese de que o ataque foi motivado por misoginia.

Descrição do ataque

Testemunhas relataram que João esteve no campus pela manhã, interagindo normalmente com colegas. No entanto, horas depois, ele se dirigiu à Diretoria de Ensino e disparou contra Allane e Layse. Ambas foram gravemente feridas e, apesar de terem sido socorridas, não resistiram aos ferimentos. O corpo de João foi encontrado em uma sala próxima, ao lado da arma, e a suspeita é que ele tenha cometido suicídio após o ataque.

A dor da perda e luto

Os funerais de Allane e Layse ocorreram no domingo (1º). Allane foi sepultada no Cemitério Jardim da Saudade, enquanto Layse foi enterrada no Cemitério São João Batista. A comunidade acadêmica do Cefet declarou luto institucional e suspendeu as atividades. Estudantes e professores organizaram homenagens e protestos pedindo melhorias na segurança do campus, refletindo a indignação e tristeza pela perda das duas funcionárias.

Conclusão e apelo por segurança

A tragédia no Cefet-RJ não é apenas um caso isolado de violência, mas um alerta sobre os crescentes índices de feminicídio e a necessidade urgente de abordar questões relacionadas à misoginia em ambientes de trabalho. A situação evidencia a importância de promover uma cultura de respeito e segurança para todas as pessoas, especialmente no ambiente educacional. A comunidade exige respostas e ações para evitar que tais tragédias voltem a ocorrer.

Fonte: baccinoticias.com.br

Fonte: Agência

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