Transplante de fígado se torna pesadelo para homem ao descobrir câncer

reprodução/ redes sociais

Geraldo Vaz enfrenta complicações após transplante e revela metástase em pulmão.

Após transplante de fígado, Geraldo Vaz descobre câncer e metástase no pulmão.

Geraldo Vaz Junior, de 58 anos, recebeu um fígado transplantado em março de 2023 e, meses após a cirurgia, foi diagnosticado com tumor maligno no órgão. Além do câncer no fígado, exames realizados recentemente confirmaram uma metástase do mesmo tipo no pulmão. O caso gerou uma mobilização do paciente e sua esposa, Márcia Helena, que iniciaram uma campanha nas redes sociais em setembro para investigar a situação.

Questões sobre a doação e transplante

A fiscalização das doações e transplantes é responsabilidade do Sistema Nacional de Transplante (SNT), coordenado pelo Ministério da Saúde. O paciente começou a apresentar sintomas de alterações hepáticas sete meses após o transplante, levando a uma ressonância magnética, que identificou seis nódulos no fígado transplantado. O diagnóstico revelou que tratava-se de um adenocarcinoma, um câncer comum em adultos.

Descoberta da metástase

Em 2024, Geraldo realizou um exame de DNA que comparou seu material genético com a biópsia dos nódulos cancerígenos. O resultado mostrou que o tumor não teve origem no órgão transplantado. Após isso, em maio de 2024, o paciente passou por um retransplante de fígado. Contudo, em agosto do mesmo ano, uma metástase no pulmão foi identificada, com características idênticas às células cancerígenas do fígado transplantado.

Busca por respostas

O caso levantou questões sobre a segurança e a fiscalização do sistema de transplantes no Brasil. A luta de Geraldo e Márcia por respostas ilustra a complexidade e os riscos envolvidos em transplantes de órgãos, despertando a atenção para a importância de exames rigorosos e acompanhamento contínuo dos pacientes após tais procedimentos.

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