Atriz Letícia Rodrigues esclarece onde realmente foram gravadas as cenas da série no Prime Video

A série Tremembé, do Prime Video, não foi gravada no presídio real, revela atriz em vídeo.

A série Tremembé e seu enredo polêmico

A série “Tremembé”, sucesso recente do Prime Video, vem despertando a curiosidade do público não apenas pelo enredo intenso (e polêmico), mas também pelos bastidores. Inspirada em casos reais que chocaram o país com crimes bárbaros, a produção mergulha no universo da penitenciária paulista conhecida como “presídio dos famosos”. Mas afinal: as cenas foram mesmo gravadas dentro do presídio real?

Revelações da atriz sobre as filmagens

A resposta veio diretamente de quem viveu de perto o set de filmagem. No TikTok, a atriz Letícia Rodrigues, intérprete de Sandra Regina Ruiz, a “Sandrão” (personagem inspirada em uma das detentas mais conhecidas de Tremembé), compartilhou um vídeo mostrando o processo de maquiagem e caracterização para a série. O vídeo, que rapidamente chamou a atenção dos fãs, levou um seguidor a fazer uma pergunta que muita gente vinha se fazendo desde a estreia: “Uma pergunta, vocês gravaram literalmente dentro da cadeia Tremembé, tipo, com as presas de verdade de lá, sabe?”.

A verdadeira locação das gravações

Com bom humor e simplicidade, Letícia respondeu: “A gente gravou numa fábrica de calcinhas. É um lugar enorme que conseguimos construir o cenário dentro. Gravamos em outros lugares também”. A revelação da atriz matou a curiosidade de muitos espectadores que acreditavam que o elenco havia gravado, de fato, nas dependências da Penitenciária Doutor José Augusto César Salgado, onde cumprem pena nomes como Suzane von Richthofen, Elize Matsunaga, Anna Carolina Jatobá e Roger Abdelmassih – criminosos que inspiraram personagens da trama.

Ambientação e estética da série

Embora as gravações não tenham ocorrido no presídio verdadeiro, a direção de arte da série conseguiu reproduzir com precisão o ambiente carcerário. O local usado para as filmagens foi uma antiga fábrica de calcinhas desativada, que passou por uma transformação completa para se tornar uma réplica realista da penitenciária. A própria atriz destacou a dimensão do espaço e a ambientação curiosa, relembrando os manequins e a estética “setentista” do prédio, que acabou dando o tom visual à série. “A gente chegava e tinha os manequins… E é uma fábrica meio setentista, então tem uma estética… Tem umas salas que têm uns carpetes”, contou em entrevista ao portal AdoroCinema.

O impacto das histórias reais

Conhecida por seu relacionamento com Elize Matsunaga e Suzane von Richthofen, Sandrão foi condenada por sequestro e homicídio. Em 2003, ela e o namorado, Valdir Ferreira Martins, sequestraram o filho de amigos e vizinhos, Talisson Vinicius da Silva Castro, de 14 anos, com a ajuda de dois cúmplices. O sequestro durou três dias, mas o grupo decidiu matar o garoto com um tiro na cabeça após ele reconhecer Sandrão e Valdir durante o cativeiro. A série, portanto, não só retrata a vida das detentas, mas também provoca reflexões sobre os crimes que marcaram a sociedade brasileira.

Fonte: www.purepeople.com.br