Novela surpreende ao apresentar casal lésbico com leveza e sem clichês, fortalecendo representatividade na televisão
A novela "Três Graças" conquista ao mostrar o romance entre Lorena e Juquinha com naturalidade, afastando clichês e promovendo representatividade.
“Três Graças” destaca o romance entre Lorena e Juquinha com abordagem inédita e natural
A novela “Três Graças” tem chamado atenção ao apresentar o romance entre Lorena (Alanis Guillen) e Juquinha (Gabriela Medvedovski) com uma narrativa que transborda naturalidade e afeto, sem recorrer a subtextos ou metáforas tímidas. Desde o início, a trama constrói essa relação à luz do dia, valorizando o desejo e a conexão das personagens, o que representa um importante avanço na maneira como casais lésbicos são retratados na televisão.
A construção do casal: química, leveza e ausência de clichês
Diferentemente das histórias convencionais que envolvem triangulações amorosas ou dilemas artificiais, “Três Graças” opta por uma abordagem simples e direta: uma personagem se interessa pela outra, e isso é suficiente para explorar o romance. Essa escolha narrativa permite que a relação entre Lorena e Juquinha se desenvolva com humor e charme, aproximando-se mais das comédias românticas afetivas do que de tratados sociológicos ou discursos moralizantes.
Personagens completas que fortalecem a trama
Um dos pontos fortes da novela é a caracterização das protagonistas como personagens com vidas e histórias próprias antes de se encontrarem. Lorena e Juquinha não são reduzidas ao status de “casal”; ao contrário, são apresentadas com complexidades que tornam o romance uma consequência natural da narrativa. A interpretação das atrizes acrescenta ainda mais credibilidade e empatia, contribuindo para o crescimento da repercussão desse casal na audiência.
Representatividade sem ser bandeira: um avanço significativo
“Três Graças” entrega representatividade LGBTQ+ sem transformar a relação entre Lorena e Juquinha em um mero símbolo ou bandeira. O romance é retratado de forma bonita, clara e segura, abordando o amor entre duas mulheres com respeito, delicadeza e sem medo de existir plenamente. Essa postura demonstra um avanço tardio, mas importante, na exibição de diversidade afetiva nas novelas e tende a influenciar futuras produções.
O impacto na recepção do público e no cenário televisivo
A naturalidade e o frescor com que “Três Graças” trata o romance entre Lorena e Juquinha provocaram uma repercussão rápida e positiva entre o público. Essa abordagem abre caminho para narrativas mais inclusivas e autênticas, afastando os velhos tabus e estereótipos que ainda permeiam a ficção televisiva. A novela se destaca como um marco para a representação LGBTQ+ na mídia, contribuindo para a normalização e valorização dessas histórias.
Fonte: portalleodias.com
Fonte: Divulgação/Globo
