Novela da Globo se ajusta para refletir as dinâmicas reais da favela.
A novela "Três Graças" traz ajustes importantes em sua narrativa, refletindo realidades sociais.
Ajustes na trama de Três Graças
A novela “Três Graças” se prepara para uma reviravolta em sua narrativa, ajustando a forma como aborda a circulação policial na Chacrinha. O personagem Paulinho, interpretado por Romulo Estrela, que antes circulava livremente pela comunidade, agora se depara com a autoridade de Bagdá, um traficante local.
A mudança de narrativa
Desde sua estreia, a presença do policial na comunidade parecia desprovida de realismo. A liberdade com que Paulinho circulava, justificada por sua relação com Gerluce (Sophie Charlotte), levantou questionamentos sobre a credibilidade da trama. A partir do próximo capítulo, que vai ao ar no dia 29 de dezembro, essa falha será corrigida, introduzindo um conflito que reflete as dinâmicas reais de poder na favela.
A imposição de limites
Durante uma cena tensa, Bagdá confronta Paulinho, deixando claro que a presença da polícia não é bem-vinda sem autorização. Este momento é crucial, pois estabelece a Chacrinha como um espaço controlado, onde os códigos de conduta são rigidamente seguidos. A narrativa não abrange apenas um conflito entre personagens, mas também reposiciona a comunidade como um espaço com regras bem definidas.
Implicações para a história
Essa mudança impacta não apenas a relação entre Paulinho e Bagdá, mas também outros personagens. Jorginho, interpretado por Juliano Cazarré, surge como um mediador, reforçando a ideia de que a circulação na comunidade deve ser consensual. Além disso, detalhes cotidianos, como o alerta de Viviane (Gabriela Loran) a Leonardo (Pedro Novaes) sobre os perigos de sair à noite, também revelam um contexto mais profundo e realista.
Conclusão
Com essas alterações, “Três Graças” se alinha melhor com as realidades sociais que pretende retratar. A novela não apenas corrige sua narrativa, mas também dá voz a um conflito que é central para a compreensão da dinâmica do tráfico e da polícia nas comunidades. Ao fazer isso, a trama se torna mais rica e significativa, refletindo a complexidade das relações sociais em territórios dominados pelo tráfico.
Fonte: portalleodias.com
Fonte: Bagdá (Xamã) em "Três Graças" (Divulgação/Globo)
