Dinâmica de poder e relações dentro da prisão
O triângulo amoroso entre Suzane, Elize e Sandrão revela relações de poder na Penitenciária Feminina de São Paulo.
A história do triângulo amoroso entre Suzane von Richthofen, Elize Matsunaga e Sandra Regina Ruiz Gomes, conhecida como Sandrão, destaca as complexas dinâmicas de poder na Penitenciária Feminina de São Paulo. O relacionamento entre as três ganhou notoriedade após ser retratado na série “Tremembé”, revelando um lado pouco discutido da vida carcerária.
O início da relação
As três se conheceram durante o cumprimento de pena. Sandrão foi a primeira a se envolver com Elize, que foi condenada por matar e esquartejar o marido. O relacionamento começou discretamente, com Elize buscando em Sandrão uma figura de proteção e influência entre as detentas. Com o tempo, a dinâmica se alterou com a aproximação de Suzane, que também cumpria pena por ter participado do assassinato de seus pais.
Mudanças na dinâmica
Suzane começou a se aproximar de Sandrão e, eventualmente, assumiu um relacionamento com ela, resultando no afastamento de Sandrão e Elize. O casal oficializou sua união dentro da prisão, garantindo o direito de dividir a “gaiola do amor”, uma ala destinada a casais homoafetivos estáveis. Esse relacionamento ganhou visibilidade, sendo mencionado em entrevistas que mostravam o cotidiano de Suzane no sistema prisional.
Fim da relação e desdobramentos
O triângulo amoroso se intensificou com o término da relação entre Suzane e Sandrão, que ocorreu após um desentendimento relacionado a dinheiro de uma entrevista para a TV. Enquanto Elize conseguiu a progressão para o regime aberto, Sandrão deixou o presídio com autorização judicial, enquanto Suzane permaneceu mais tempo encarcerada. Essa narrativa, envolvendo personagens de notoriedade nacional, expõe as disputas de afeto e poder que permeiam a rotina carcerária, transbordando para a ficção com a série “Tremembé”.


