Tribunal do CV: faccionados que aterrorizam a Penha

Investigação revela detalhes sobre a atuação do Comando Vermelho

Investigação do MPRJ revela como o Tribunal do CV atua na Penha, com torturas e execuções sob comando de líderes da facção.

No dia 28 de setembro de 2025, uma megaoperação no Rio de Janeiro resultou em 121 mortes, revelando o funcionamento do Tribunal do CV na Penha. A investigação do MPRJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) detalha a atuação do Comando Vermelho, destacando práticas violentas de controle territorial na comunidade.

Lideranças e métodos de tortura

A denúncia aponta Edgar Alves de Andrade, conhecido como “Doca”, como a liderança máxima do CV na Penha. Ele emite ordens por meio de grupos de WhatsApp, gerenciando o tráfico e determinando execuções. Ao seu lado, Juan Breno Malta Ramos Rodrigues, conhecido como “BMW”, atua como um dos principais responsáveis pelas torturas de moradores. Junto a ele, Carlos da Costa Neves, vulgo “Gadernal”, é acusado de constranger pessoas, arrastando-as nuas por vias públicas, gerando intenso sofrimento físico.

Atos de violência e humilhação

Os registros apresentados na investigação incluem vídeos onde “BMW” faz piadas sobre o sofrimento das vítimas. Em um caso específico, faccionados conversam sobre torturar uma mulher após um desentendimento em um baile funk, planejando uma punição que envolve uma banheira de gelo. A brutalidade é evidenciada nas mensagens, acompanhadas de emojis, mostrando a desumanização das vítimas.

Consequências e resposta do estado

A operação buscou desmantelar a estrutura do CV, mas o estado ainda se vê desafiado a definir estratégias de combate ao crime organizado na região. As autoridades enfrentam a difícil tarefa de restaurar a segurança e garantir a proteção dos moradores que vivem sob o domínio do tráfico e da violência. A resposta do governo é crucial para quebrar o ciclo de terror imposto pela facção.

PUBLICIDADE

[quads id=1]

Relacionadas: