Trump afirma que acordo para acabar com a guerra de Gaza está próximo

Expectativa em reunião com Netanyahu na Casa Branca

O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que um acordo para encerrar a guerra de Gaza está mais próximo do que nunca, durante reunião com Netanyahu.

O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que um acordo para encerrar a guerra de Gaza está mais próximo do que nunca, durante uma reunião com o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu na Casa Branca, nesta segunda-feira (29 de setembro de 2025). Trump acredita que o pacto pode incluir a liberação de reféns, um cessar-fogo e a desmobilização do Hamas.

Trump fez seus comentários otimistas após conversas com líderes árabes na semana anterior, onde postou em sua rede social: “TODOS ESTÃO A BORDO PARA ALGO ESPECIAL, A PRIMEIRA VEZ. NÓS CONSEGUIREMOS!!!”. Entretanto, Netanyahu expressou ceticismo, prometendo ‘terminar o trabalho’ contra o Hamas e se opôs à criação de um estado palestino, que foi recentemente reconhecido por várias potências ocidentais.

A situação em Gaza

Desde o início de setembro, a ONU relatou que cerca de 700.000 pessoas foram deslocadas em Gaza. A guerra, que começou após um ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023, resultou em 1.219 mortes em Israel, a maioria civis, e mais de 65.549 palestinos mortos, segundo o ministério da saúde de Gaza. O impacto humanitário é devastador, com milhares de palestinos enfrentando fome severa e condições de vida insustentáveis.

Expectativas para a reunião

A reunião entre Trump e Netanyahu é vista como crucial, com possíveis propostas de um plano de 21 pontos sendo discutidas entre diplomatas. Um dos conceitos em destaque é a criação de uma Autoridade Internacional de Transição para Gaza, proposta que Netanyahu rejeitou. O resultado deste encontro pode depender da pressão que Trump está disposto a exercer sobre Netanyahu.

O papel da comunidade internacional

Enquanto isso, a comunidade internacional observa atentamente, com a ONU e a OMS alertando sobre as condições de fome em Gaza. O governo de Israel rejeita as alegações de genocídio, afirmando que sua campanha militar é focada em acabar com o Hamas e proteger seus cidadãos. A reunião promete ser um momento decisivo que poderá moldar o futuro da região.

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